A vereadora Baixinha Giraldelli (Solidariedade) reforçou, durante sessão ordinária na terça-feira (16), que o projeto que assegura às mulheres com mama densa o direito do exame de ressonância magnética associada ao de mamografia já existe no Sistema Único de Saúde disponível em Cuiabá. 
No entanto, ela destaca que a dificuldade é para que a fila para realização desses exames avance, e, por isso, reitera a necessidade de que exista um projeto de lei para agilizar o sistema. 
Baixinha ressalta a importância de levar a informação transparente para o cidadão e pontua que a disseminação de fake news,  que sugerem que somente uma cidade de Mato Grosso realiza o exame é, no mínimo, irresponsável. 
"É triste ver que existem pessoas que estão na busca de passar informações desencontradas para confundir outras. A gente precisa ser realista com todos, não ser oportunista. Uma máquina dessas, para realização desses exames, não é simples de adquirir. Ela é comprada em dólar e sua manutenção é cara", frisa a parlamentar.
Segundo a vereadora, é importante explicar que existem algumas empresas conveniadas com o Estado que realizam esses exames. Outro apontamento é sobre o fato de que todos os pacientes que precisam vão para fila de regulação assim que consultam com o médico e recebem a indicação para a execução do exame.
A parlamentar também ressalta que atualmente há uma emenda do deputado estadual Júlio Campos (UB) que garante o contrato com uma empresa de Cuiabá para realização do procedimento.
"Não podemos sensacionalizar um problema tão sensível que acomete várias mulheres. Temos que entender que isso afeta todas nós. E vamos agradecer ao deputado Júlio Campos que fez seu trabalho nos ajudando com essa emenda".
Baixinha lembra que também é preciso reavaliar a tabela do SUS com esses conveniados. Ela destaca que o valor atual  pago pelos serviços não é atrativo para algumas empresas privadas que também realizam o exame. Assim, o Parlamento estadual e federal devem avaliar propostas que possam mudar essa realidade. 
"Além de acelerar a fila, ou seja, buscar algum projeto para auxiliar o sistema SUS nesses exames, também temos que melhorar a tabela de preços para esses convênios, e assim termos mais empresas disponíveis para esses exames". 
Por fim, a vereadora menciona o veto do prefeito Abílio Brunini pelos seguintes pontos: vício de iniciativa, falta de estudo de impacto orçamentário previsão, no quadro de exames do SUS, da conduta e do exame para o caso em questão (mama densa) via Portaria do MS/SAES 2.632/2025.
"O prefeito também nos convidou para debater a necessidade de criar um fluxo de atendimento para que as pessoas tenham mais informações a respeito da prevenção e que discutam projetos que possam dar mais atenção a esses casos".