• Segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Ataque russo atinge setores de energia e transporte da Ucrãnia

Oito regiões foram afetadas com cortes e causando apagões

Um ataque russo em larga escala com drones e mísseis danificou instalações de energia em oito regiões ucranianas, causando apagões e forçando usinas nucleares a cortar a produção de energia, disseram autoridades e a Agência Internacional de Energia Atômica neste sábado. A Rússia aumentou seus ataques ao setor de energia e à infraestrutura da Ucrânia nas últimas semanas, tendo como alvo usinas de energia e centros ferroviários à medida que o inverno se intensifica. Não houve nenhum avanço nas conversações intermediadas pelos Estados Unidos nesta semana com o objetivo de encerrar o conflito. A Ucrânia opera três usinas nucleares que produzem mais da metade da eletricidade do país e a agência atômica disse que as usinas cortaram a produção devido a "atividades militares generalizadas durante a noite". Os militares ucranianos disseram que a Rússia havia lançado 653 drones e 51 mísseis contra a Ucrânia durante a noite. As forças ucranianas derrubaram 585 drones e 30 mísseis, disseram os militares. Instalações de geração de energia e calor nas regiões de Chernihiv, Zaporizhzhia, Lviv e Dnipropetrovsk foram alvos do ataque, informou o Ministério do Desenvolvimento de Comunidades e Territórios da Ucrânia. Ele disse no Telegram que 9.500 clientes permaneceram sem aquecimento e 34.000 sem abastecimento de água na região sul de Odesa.

"As instalações portuárias (em Odesa) também foram atacadas: parte da infraestrutura foi desenergizada e os operadores passaram a usar energia de reserva de geradores", disse o ministério.

"O trabalho de reparo de emergência já está em andamento onde as condições de segurança permitem. As empresas de energia estão fazendo todo o possível para restaurar a energia para todos os clientes o mais rápido possível", disse o ministério da energia no Telegram. Relacionadas
Men swim as they collect items from their houses, flooded after heavy rains in Jakarta, Indonesia, January 2, 2020. REUTERS/Willy Kurniawan
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Por: Redação

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