México deve habilitar 14 frigoríficos brasileiros para exportar carne bovina; veja quaisO que o projeto prevê Segundo o substitutivo aprovado, o aporte será válido por 18 meses a partir da sanção da lei e servirá como garantia para empréstimos de cooperativas que queiram implantar usinas de energia solar de pequeno e médio porte. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});
Aprovado projeto que destina R$ 400 milhões para agricultor investir em energia solar
Iniciativa prevê crédito de R$ 400 milhões para agricultor investir em energia solar; crédito garantido pelo FGO, permite o fortalecimento de cooperativas e criação de programas agroflorestais e de florestas produtivas
Iniciativa prevê crédito de R$ 400 milhões para agricultor investir em energia solar; crédito garantido pelo FGO, permite o fortalecimento de cooperativas e criação de programas agroflorestais e de florestas produtivas A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que pode transformar a forma como agricultores familiares acessam energia limpa no Brasil. A proposta, de autoria do deputado Pedro Uczai (PT-SC) e relatada em Plenário por Nilto Tatto (PT-SP), destina R$ 400 milhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para assegurar financiamentos voltados a projetos de geração compartilhada de energia solar fotovoltaica no meio rural. O texto agora segue para análise no Senado. A Câmara aprovou projeto de lei que reserva recursos de garantia para operações de crédito de cooperativas de geração compartilhada de energia fotovoltaica a ser usada na produção rural. A proposta também cria os programas nacionais de Florestas Produtivas de Desenvolvimento e de Sistemas Agroflorestais de Base Agroecológica. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Os recursos poderão ser acessados por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), desde que a energia gerada seja destinada exclusivamente à produção agropecuária dos cooperados. O Conselho Monetário Nacional (CMN) definirá as condições de financiamento, incluindo prazos e juros. Haverá exigência de percentual mínimo de conteúdo nacional nos projetos, fortalecendo a indústria brasileira. Impacto para os agricultores Para o autor do projeto, Pedro Uczai, a iniciativa representa a oportunidade de agricultores familiares criarem suas próprias cooperativas de energia solar, reduzindo custos de produção e ampliando a renda. Já o relator, Nilto Tatto, destacou que a medida contribui para descentralizar a geração elétrica e democratizar o acesso às energias renováveis. “A iniciativa alinha-se à estratégia de transição energética justa e inclusiva, ao mesmo tempo em que fortalece o desenvolvimento regional e a sustentabilidade econômica dos agricultores organizados em regime cooperativo”, afirmou Tatto. Programas ambientais incluídos Além do crédito para energia solar, o projeto incorporou a criação de dois novos programas nacionais: Programa de Desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais de Base Agroecológica (Prosaf): voltado à conservação da biodiversidade, recuperação de áreas degradadas e diversificação da produção agrícola, com foco em agricultores familiares, comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas. Programa Nacional de Florestas Produtivas: busca recuperar áreas degradadas para produção sustentável, oferecendo crédito, assistência técnica, viveiros comunitários e acesso a pagamentos por serviços ambientais. Essas iniciativas têm como objetivo integrar produção agrícola, preservação ambiental e geração de energia renovável, fortalecendo a agricultura resiliente às mudanças climáticas. Os programas ambientais contarão com recursos do Orçamento da União e poderão ser complementados por fundos como o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, o Fundo Nacional do Meio Ambiente e até por parcerias internacionais. Também poderão utilizar valores oriundos da conversão de multas ambientais.
Debate em Plenário A aprovação do projeto não ocorreu sem críticas. O deputado Gilson Marques (Novo-SC) demonstrou preocupação de que os agricultores substituam suas produções por pequenas usinas, além de considerar a política pública genérica. Já o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) questionou a inclusão dos programas agroflorestais, alegando que poderiam beneficiar movimentos sociais em ano eleitoral. Em resposta, Uczai defendeu que os financiamentos seguirão regras do CMN e não representam repasses gratuitos de recursos. Se aprovado também pelo Senado, o projeto abrirá caminho para que cooperativas rurais se tornem protagonistas na geração de energia solar, barateando custos de produção e promovendo uma maior integração entre sustentabilidade, economia e agricultura familiar.
Por: Redação