A semana foi marcada por episódios de violência que atingiram mulheres em diferentes contextos. A vereadora Katiuscia Manteli (PSB) manifestou-se publicamente, repudiando tanto o ataque verbal contra a prefeita de Pedra Preta, Iraci Ferreira (PSDB), quanto a agressão física sofrida pela jornalista Angélica Gomes, em Cuiabá.
Segundo a parlamentar, casos como esses não podem ser naturalizados.
“Não importa o tipo, não importa o nível da violência: as mulheres precisam ser respeitadas. A prefeita Iraci e a jornalista Angélica têm a nossa solidariedade e o nosso apoio”, declarou.
Katiuscia também cobrou providências das autoridades.
“Esperamos uma atitude da Câmara Municipal em relação ao vereador Gilson e que os órgãos competentes responsabilizem o policial aposentado que agrediu a jornalista.”
Para a vereadora, a mensagem precisa ser clara: nenhum tipo de violência contra mulheres será tolerado.
Violências em sequência
Na sessão da Câmara Municipal de Pedra Preta, realizada na última segunda-feira (25), o vereador Gilson José de Souza (União Brasil) chamou a prefeita Iraci Ferreira de “cachorra viciada em pedir votos” em assentamentos.
Para Katiuscia, a fala do colega configura violência política de gênero e representa “uma atitude nojenta e baixa”.
Além desse episódio, a vereadora também destacou a agressão sofrida pela jornalista Angélica Gomes, que levou um soco de um policial aposentado enquanto realizava a cobertura de um acidente na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.
“Duas mulheres foram violentadas: uma verbalmente, outra fisicamente. Ambas estavam apenas exercendo suas funções”, reforçou.