• Quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Umidade do solo continua baixa nos principais Estados produtores de soja

A persistência do quadro pode dificultar o estabelecimento das lavouras e reduzir o potencial produtivo da safra 2025/26, de acordo com a companhia.

A persistência do quadro pode dificultar o estabelecimento das lavouras e reduzir o potencial produtivo da safra 2025/26, de acordo com a companhia. São Paulo, 23 – Os níveis de umidade do solo permanecem baixos nas principais regiões de soja, com Goiás no menor nível em 20 anos e Mato Grosso do Sul com 34 mm de chuva entre setembro e 22 de outubro, segundo a EarthDaily, empresa de monitoramento agrícola por satélite. A persistência do quadro pode dificultar o estabelecimento das lavouras e reduzir o potencial produtivo da safra 2025/26, de acordo com a companhia. Em Mato Grosso do Sul, o volume está bem abaixo da média histórica de 132 mm para o período. A projeção para as próximas duas semanas indica 53 a 63 mm, ainda insuficiente para normalizar a umidade no solo. A persistência da seca deve manter o avanço do plantio de soja em ritmo lento, o que pode atrasar tanto a colheita da oleaginosa quanto o início do plantio do milho de segunda safra, aumentando o risco de exposição dessa cultura a condições climáticas menos favoráveis durante o ciclo, segundo a EarthDaily.
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    Em Goiás, a umidade muito baixa limita o avanço do plantio e pode comprometer a germinação. Projeções do Centro Europeu de Previsões de Médio Prazo (ECMWF) apontam melhora no início de novembro. Embora esse alívio inicial deva ser limitado, o cenário indica recuperação gradual da umidade em cerca de 10 dias, favorecendo o desenvolvimento inicial das lavouras. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Em Mato Grosso, as chuvas continuam abaixo da média desde setembro, como nas duas últimas safras, mas as previsões indicam aumento nas próximas semanas. Em Minas Gerais, o GFS (Global Forecast System, dos EUA) prevê retorno das chuvas a partir de 28 de outubro, ainda com estresse hídrico ao longo de novembro, segundo a empresa. O mesmo o modelo americano indica manutenção do déficit, o que reforça a necessidade de precipitações adicionais em novembro para garantir o desenvolvimento adequado das lavouras.
    Por: Redação

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