O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (partido Republicano), elogiou neste sábado (13.set.2025) a atuação do diretor do FBI (Federal Bureau of Investigation), Kash Patel, pela prisão do suspeito de assassinar o ativista de direita Charlie Kirk.
“Eu estou muito orgulhoso do FBI. Kash e todos os outros fizeram um bom trabalho”, disse o republicano em entrevista ao Fox News Digital. Kirk foi assassinado na 4ª feira (10.set) em um evento na Universidade Utah Valley. Ele foi baleado no pescoço.
O suspeito de matar Kirk, Tyler Robinson, 22 anos, foi preso na 5ª feira (11.set) – 33 horas depois do crime. Ele se entregou às autoridades com a intermediação de familiares e amigos. Robinson não era estudante da Utah Valley e teria se dirigido ao local no dia da apresentação de Kirk.
Em pronunciamento à nação, Trump disse esperar que o assassino receba como punição a pena de morte. Em Utah, execuções por fuzilamento e injeção letal são permitidas.
Assista (4min13s):
Um porta-voz da universidade disse à rede BBC que o suspeito é estudante de um curso técnico de elétrica no Dixie Technical College, na cidade onde mora.
Em um cartucho de bala apreendido junto com a arma possivelmente usada no crime, havia a frase: “Ei, fascista! Toma essa!”. Segundo o governador de Utah, Spencer Cox, mais frases estavam escritas em munições. Uma delas era “Bella Ciao”, nome de uma canção italiana antifascista. Robinson teria confessado o crime em conversa com o pai, um policial veterano do condado de Washington.
Amigos relataram à polícia que, dias antes do ataque, Robinson mencionou que Kirk estaria na universidade de Utah para uma palestra e demonstrou aversão ao ativista de direita. Segundo familiares, o jovem estava “mais político” recentemente. A CNN buscou registros eleitorais do suspeito. Não achou filiação partidária. Ele também não teria votado nas duas eleições mais recentes.
As autoridades também encontraram mensagens nas redes sociais do suspeito com referências ao uso de fuzis e munições. O governador de Utah afirmou que as evidências mostram, por ora, que Robinson agiu sozinho no planejamento e na execução do crime.
O FBI, polícia federal dos EUA, conduz o caso. Os agentes dizem já ter evidências materiais que ligam Robinson ao assassinato. O pai do jovem também reconheceu o filho nas fotos captadas nos arredores do crime e divulgadas pelas autoridades anteriormente.
Uma acusação formal deve ser apresentada na 3ª feira (16.set).
Charlie Kirk, 31 anos, morreu depois de ser atingido por um tiro no pescoço na 4ª feira (10.set) enquanto participava de um evento ao ar livre na Universidade Utah Valley, nos Estados Unidos.
O ataque na 4ª feira (10.set) se deu por volta das 12h10 (horário local), quando um disparo foi efetuado de aproximadamente 200 metros de distância. O tiro partiu de um telhado próximo ao local onde Charlie discursava.
No momento do ataque, Kirk respondia a uma pergunta, parte do debate “Prove Me Wrong” (“Prove que estou errado”, em tradução livre), sobre violência armada e pessoas transgênero nos EUA.
O ataque se deu durante a turnê “The American Comeback Tour” da TPUSA, uma série de palestras que levava Kirk a diversos campi universitários nos EUA.