foi citado nominalmente na O documento, publicado pela Casa Branca, justifica a medida que começa a valer no dia 1º de agosto, como uma resposta a violações de direitos humanos e ameaças “incomuns e extraordinárias” à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos, atribuídas ao atual governo brasileiro.
“A Ordem considera que a perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivados pelo contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores são graves violações dos direitos humanos que minaram o Estado de Direito no Brasil”, diz a ordem assinada por Trump.
Tal medida foi tomada com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), de 1977, e declara uma nova emergência nacional em relação ao Brasil.
A Casa Branca argumenta que autoridades brasileiras vêm pressionando empresas americanas de tecnologia a remover conteúdos, entregar dados e adotar políticas de moderação sob ameaça de sanções severas, como multas, congelamento de ativos ou expulsão do mercado.
A , acusado de impor centenas de ordens de censura e de usar o Judiciário como ferramenta de coação contra plataformas estrangeiras.
“O presidente Trump está defendendo empresas americanas da extorsão, protegendo cidadãos americanos da perseguição política e salvando a economia americana de ficar sujeita aos decretos arbitrários de um juiz estrangeiro tirânico”, afirma o comunicado.
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A relação de Bolsonaro e Trump
A ofensiva diplomática também escancara os laços políticos e pessoais entre Trump e Bolsonaro.
Em entrevista recente ao portal Poder360, Bolsonaro ressaltou seu vínculo próximo com o norte-americano.
“Trump é imprevisível. Eu gosto dele. Eu sou apaixonado pelo povo americano, pela política americana. Nunca escondi isso. Trump sempre me tratou como um irmão”, disse o ex-mandatário.
Bolsonaro também destacou o orgulho por ter sido citado por Trump em uma carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na qual o republicano criticou o tratamento dado ao ex-presidente brasileiro pela Justiça e por autoridades do atual governo.
Recentemente, Trump voltou a defender Bolsonaro ao ser questionado sobre o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que Bolsonaro seja condenado por crimes como tentativa de golpe de Estado —
“Ele não é meu amigo, mas é alguém que conheço. Representa milhões de brasileiros. Ama o Brasil e lutou muito por essas pessoas. Agora querem prendê-lo. Isso me parece uma caça às bruxas, e acho muito triste”, afirmou Trump.

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1 de 5 Bolsonaro e Trump Chris Kleponis-Pool/Getty Images
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2 de 5 Bolsonaro e Trump Mark Wilson/Getty Images
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3 de 5 Trump e Bolsonaro Arte/Metrópoles
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4 de 5 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) Arte
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5 de 5 Trump e Jair Bolsonaro Chris Kleponis-Pool/Getty Images
Vistos suspensos e retaliações
Além do tarifaço, o governo Trump suspendeu os vistos de entrada nos EUA do ministro Alexandre de Moraes, de aliados do STF e de seus familiares diretos —
Segundo a Casa Branca, as ações do Judiciário e do Executivo brasileiro configuram ameaça direta aos valores democráticos e à estabilidade de empresas dos EUA que operam no Brasil.