• Quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Terceirizados do Planalto terão escala 5 X 2, diz governo

Fim da escala 6 X 1 sem redução de salário é uma das prioridades do governo Lula em 2026.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou na 3ª feira (23.dez.2025) que os funcionários terceirizados que atuam no Palácio do Planalto, em Brasília, terão escala de trabalho 5 X 2.

Segundo uma publicação nas redes sociais, foi feito um acordo com as empresas terceirizadas. A nova escala de trabalho será aplicada aos funcionários da limpeza, da copa e da jardinagem.

No vídeo publicado pelo governo, os trabalhadores do Planalto que serão impactados pela medida aparecem elogiando e comemorando a nova escala. “O sábado agora é dia de descanso, de casa, de aproveitar a vida e a família. Essa comemoração ainda não é de todo o Brasil. Mas pode e tem que ser em breve”, diz a publicação.

Assista:

O fim da escala 6 X 1 sem redução de salário é prioridade de Lula em 2026, quando deve concorrer à reeleição à presidência.

Em 18 de dezembro, Lula disse que a economia do país está pronta para o fim da escala 6 X 1. Segundo o presidente, “o comércio e a indústria estão preparados, e os avanços tecnológicos permitem que a gente faça a redução da jornada de trabalho”.

Em café da manhã com jornalistas, Lula declarou: “Eu fui um dos dirigentes sindicais que encabeçaram durante muito tempo a redução da jornada de trabalho para 40 horas. Eu acho que o país está pronto e a economia está pronta para o fim da escala 6 X 1. Por que não reduzimos a jornada de trabalho para o trabalhador ficar mais tempo em casa, cuidar melhor da família, estudar um pouco mais?”.

Tramitam no Congresso 2 textos que buscam alterar a jornada de trabalho –um na Câmara dos Deputados e outro no Senado Federal.

O texto do Senado foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) em 10 de dezembro e, agora, aguarda apreciação do plenário. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 148 de 2025 determina uma redução da jornada máxima de trabalho de 44 para 40 horas semanais no 1º depois da aprovação do projeto.

Já o texto da Câmara está travado por falta de acordo na subcomissão especial sobre o assunto. Se avançar, vai para a CCJ da Casa.

Por: Poder360

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