O diretor da CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA), John Ratcliffe, confirmou nesta 5ª feira (27.nov.2025) que Rahmanullah Lakamal, suspeito de atirar contra 2 soldados na 4ª feira (26.nov) em Washington D.C., trabalhou com o governo norte-americano como integrante de uma “força parceira” em Kandahar, no Afeganistão. Ratcliffe relatou as informações ao jornal New York Times e à emissora Fox News.
O ataque se deu a 450 metros da Casa Branca. Os 2 integrantes da Guarda Nacional atingidos permanecem em estado crítico.
Investigadores liderados pela força-tarefa conjunta de contraterrorismo do FBI (Departamento Federal de Investigação dos EUA) buscam pistas sobre as motivações de Lakamal, que é imigrante afegão, para abrir fogo contra os militares. As autoridades descreveram o fato como uma “emboscada“.
Os 2 soldados da Guarda Nacional faziam parte da missão de intervenção federal na capital norte-americana, iniciada em agosto de 2025 a partir de ordem do presidente Donald Trump (Partido Republicano) para conter o que chamou de “emergência criminal”. A medida foi contestada judicialmente por autoridades de Washington D.C.
O suspeito foi identificado pelo DHS (Departamento de Segurança Interna) como “um criminoso estrangeiro do Afeganistão”, segundo o comunicado à imprensa divulgado pelo órgão.
De acordo com o DHS, Lakamal entrou nos EUA graças à operação Allies Welcome (Bem-vindos Aliados, em tradução livre), criada pelo governo do democrata Joe Biden para auxiliar “afegãos vulneráveis”, depois que o Talibã retomou o poder do país, em agosto de 2021.
Como represália aos ataques, o USCIS (Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos) anunciou a suspensão do processamento de todos os pedidos de imigração de cidadãos afegãos por tempo indeterminado.





