Starlink no celular já é realidade na América Latina e traz o futuro na palma da mão; confira
Tecnologia “direct to cell” permite conexão direta entre smartphones e satélites - Starlink no celular, sem antena ou sinal de operadora, prometendo o fim das zonas sem cobertura em áreas rurais, estradas e regiões isoladas.
Tecnologia “direct to cell” permite conexão direta entre smartphones e satélites – Starlink no celular, sem antena ou sinal de operadora, prometendo o fim das zonas sem cobertura em áreas rurais, estradas e regiões isoladas. O que até pouco tempo parecia ficção científica começou a se tornar realidade na América Latina: o celular comum, sem antenas externas ou equipamentos adicionais, já pode se conectar diretamente a satélites em órbita. A responsável por essa virada histórica é a Starlink, empresa de internet via satélite da SpaceX, que iniciou a ativação do serviço conhecido como Direct to Cell (direto para o celular), marcando um novo capítulo na conectividade móvel global . A proposta é simples — e ao mesmo tempo disruptiva: eliminar os “buracos de sinal”, permitindo que o smartphone funcione mesmo fora do alcance das redes tradicionais de telefonia móvel. Para países com grandes extensões rurais, áreas de floresta, montanhas ou regiões pouco atendidas por infraestrutura, o impacto tende a ser profundo.
O que é o Starlink Direct to Cell e por que ele é diferente Diferentemente da internet via satélite tradicional, que exige antenas parabólicas e terminais dedicados, o Direct to Cell transforma os próprios satélites da Starlink em verdadeiras “torres de celular no espaço”. Esses satélites de órbita baixa (LEO) possuem modems integrados que se comunicam diretamente com smartphones compatíveis, utilizando padrões já existentes da telefonia LTE . window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Na prática, isso significa que o usuário não precisa instalar aplicativos específicos, atualizar firmware ou mudar de chip. Ao sair da área de cobertura terrestre, o celular identifica automaticamente o sinal via satélite e passa a se conectar, desde que haja visão desobstruída do céu. América Latina entra no mapa da conectividade via satélite O Chile foi o primeiro país da América Latina a receber oficialmente o serviço, em parceria com a operadora local Entel, tornando-se um laboratório regional da nova tecnologia . A ativação na região marca o início de uma expansão gradual, que deve alcançar outros países latino-americanos ao longo dos próximos meses, incluindo o Brasil. Segundo a Starlink, a prioridade inicial está em regiões com baixa ou inexistente cobertura móvel, como zonas rurais, áreas de fronteira, estradas remotas, florestas e regiões costeiras. Testes realizados entre 2024 e 2025 mostraram que o sistema foi capaz de enviar mensagens mesmo em alto-mar, desertos e florestas densas, com velocidades de até 4 Mbps para funções básicas.
O que já funciona — e o que ainda vem pela frente Neste primeiro momento, o serviço gratuito via Starlink no celular é voltado para funções essenciais, com foco em segurança e comunicação básica. Entre os recursos já disponíveis estão:
Envio e recebimento de mensagens SMS
Compartilhamento de localização em tempo real
Chamadas de emergência, como 911 nos EUA e 190 no Brasil
A navegação completa na internet, chamadas de voz convencionais e o uso de aplicativos como WhatsApp e Google Maps estão no roadmap da empresa para liberação gradual até o fim de 2025. Para essas funcionalidades mais avançadas, a expectativa é de cobrança mensal estimada entre US$ 10 e US$ 15, dependendo do país e da operadora parceira — valores que ainda não foram oficialmente definidos para o Brasil.
Fonte: StarlinkCelulares compatíveis: quem já pode usar Outro ponto importante é que nem todos os smartphones são compatíveis neste momento. A Starlink trabalha com uma lista inicial de aparelhos habilitados, que já soma mais de 50 modelos, incluindo:
iPhones das linhas 14, 15 e 16
Samsung Galaxy das séries S, Z (Fold e Flip) e alguns modelos A
Aparelhos selecionados da Motorola e Google Pixel
A tendência é que essa lista cresça à medida que novos dispositivos passem a atender aos requisitos técnicos da conexão via satélite. Muito além do celular: impactos para o agro, emergências e IoT Especialistas apontam que o impacto do Direct to Cell vai muito além do uso pessoal. Mais de 50% da superfície terrestre do planeta ainda não possui cobertura de redes móveis tradicionais, o que torna essa tecnologia estratégica para setores como agronegócio, logística, mineração, energia, transporte marítimo e resposta a desastres naturais . No campo, por exemplo, a conectividade direta no celular pode facilitar monitoramento de operações, comunicação em tempo real, segurança de trabalhadores e integração com soluções de Internet das Coisas (IoT), sem depender de torres ou redes locais.
Starlink Mobile: o próximo passo? O avanço não deve parar por aí. Documentos recentes indicam que a SpaceX registrou marcas como “Starlink Mobile” e “powered by Starlink”, levantando a possibilidade de a empresa lançar, no futuro, sua própria operadora de telefonia móvel, em um modelo híbrido ou como MVNO (operadora virtual) . Embora o registro de marca não garanta um lançamento imediato, o movimento reforça a estratégia de Elon Musk de ir além da infraestrutura e disputar diretamente o mercado de telecomunicações, o que pode redesenhar o setor global nos próximos anos. Um novo padrão de conectividade Com mais de 650 satélites já equipados com tecnologia Direct to Cell, a Starlink se consolida como a maior rede desse tipo no mundo, operando em cinco continentes e em parceria com grandes operadoras globais . Na prática, o que está em curso é uma mudança estrutural: a conectividade deixa de ser privilégio de quem vive perto das cidades e passa a acompanhar o usuário onde ele estiver. Para a América Latina — e especialmente para países continentais como o Brasil —, o celular conectado diretamente ao satélite pode representar, de fato, o futuro na palma da mão.
Por: Redação
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