• Segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Setor elétrico cita prejuízos com cortes na geração de energia

Associações pedem que agência reguladora, governo federal e Congresso definam “soluções estruturais” para reduzir os cortes de energia.

Associações do setor elétrico –da geração ao consumo– divulgaram nota nesta 2ª feira (8.set.2025) afirmando que cortes forçados na geração de energia –curtailmentestão resultando em prejuízos às usinas hidrelétricas, eólicas e solares no Brasil.

A representação pede que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e os Poderes Executivo e Legislativo “exerçam o protagonismo e a determinação que o momento exige, conduzindo o setor rumo a soluções sustentáveis, equilibradas e seguras, em benefício do país e de todos os consumidores”. Eis a íntegra da nota (PDF – 2 MB).

Assinam a nota:

Curtailment é o termo usado no setor elétrico para se referir ao corte forçado da geração de energia. Se dá quando uma usina tem capacidade de produzir, mas é obrigada a reduzir ou interromper a geração porque a rede não consegue absorver ou escoar toda a eletricidade disponível.

No caso dos representados pelas associações, os problemas incluem:

De julho a outubro de 2024, o Brasil precisou abrir mão de mais de 22.000 GWh, representando 63% de toda a geração térmica no período, com prejuízos estimados em torno de R$ 1,8 bilhão, segundo a consultoria Equus Capital.

Por isso as associações afirmam que o curtailment não é apenas um problema técnico, mas também econômico e regulatório, que compromete a competitividade da energia, a expansão do setor e, em última instância, encarece custos para os consumidores.

Para que o setor possa avançar, é essencial corrigir distorções, eliminar subsídios indevidos e aprimorar sinais econômicos, de modo que a energia competitiva e limpa se consolide como vetor de desenvolvimento nacional, apoiando a industrialização de produtos verdes, a descarbonização, a eletrificação e a expansão da produção e do consumo, com consequente diluição de custos de infraestrutura e encargos”, afirmam.

Por: Poder360

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