• Sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Saiba quem são os suspeitos procurados por morte de ex-delegado

4 mandados de prisão foram expedidos; 1 mulher foi presa e confessou transportar fuzil usado na emboscada.

A Polícia Civil de São Paulo expediu mandados de prisão temporária contra 4 suspeitos do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, de 63 anos, segundo comunicou nesta 5ª feira (18.set.2025).

A identidade e foto de 3 deles foram divulgadas nos perfis da Polícia Civil de São Paulo nas redes sociais. São eles: Flávio Henrique Ferreira de Souza, Felipe Avelino da Silva e Luiz Antônio Rodrigues de Miranda. Eles estão foragidos e são procurados.

Um 4º suspeito, que também teve a prisão decretada, teria pedido a uma mulher que buscasse um fuzil na Baixada Santista, possivelmente a arma utilizada na execução. Ele também foi visto anteriormente com o veículo usado na perseguição ao delegado aposentado, carro que foi depois abandonado e incendiado. As evidências coletadas ligam o suspeito diretamente ao crime. O nome e foto dele, no entanto, não foram divulgados.

A mulher é Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, que foi presa na 5ª feira (18.set). Segundo a Polícia Civil, ela confessou ter transportado o fuzil usado na emboscada contra o ex-delegado. Em depoimento ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), a suspeita disse que recebeu a tarefa de levar a arma para os envolvidos no crime.

Apesar de reconhecer sua participação logística, Dahesly apresentou “informações contraditórias” sobre quem a contratou e para quem entregou o armamento, segundo a polícia. Investigadores acreditam que ela conhece 2 dos suspeitos já identificados, mas optou por não colaborar.

Fontes foi assassinado em 15 de setembro em Praia Grande (SP), quando voltava da prefeitura da cidade, onde atuava como secretário de Administração. Ele foi atingido por disparos de fuzil em uma emboscada que destruiu o carro em que estava.

O secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, declarou a jornalistas que não há dúvidas sobre o envolvimento do PCC (Primeiro Comando da Capital) no caso. “A motivação ainda precisa ser esclarecida, mas a facção está por trás da execução”, disse.

Assista ao momento do crime (43s):

Fontes chefiou a Polícia Civil de São Paulo de 2020 a 2022 e era considerado um delegado de linha dura contra o crime organizado.

Durante sua trajetória profissional, Fontes ocupou posições estratégicas na segurança pública de SP. Além de delegado-geral, foi diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital) e trabalhou em unidades como Deic, Denarc e DHPP.

Em dezembro de 2023, o ex-delegado foi vítima de um assalto no estacionamento de sua residência em Praia Grande. Na ocasião, criminosos levaram uma motocicleta de luxo avaliada em R$ 60.000, além de cartões, joias, documentos pessoais e dois aparelhos celulares.

Licenciado da corporação e atuante como secretário de Administração de Praia Grande desde 2023, Fontes construiu sua reputação investigando o combate ao crime organizado, especialmente o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Durante sua trajetória profissional, Fontes ocupou posições estratégicas na segurança pública de São Paulo. Além de delegado-geral, foi diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital) e trabalhou em unidades como Deic, Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecente) e DHPP.

Por: Poder360

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