• Segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Rússia apoia Venezuela em meio a bloqueio de petroleiros pelos EUA

Chanceler da Rússia, Sergey Lavrov promete respaldo a Maduro no Conselho de Segurança da ONU em meio a apreensões de navios petroleiros

A reafirmou nesta segunda-feira (22/12) diante do bloqueio imposto pelo governo do , ao trânsito de navios petroleiros que chegam ou deixam o país sul-americano. A manifestação ocorre em meio a uma série de interceptações e apreensões de embarcações na costa venezuelana nos últimos dias. Segundo o chanceler da Venezuela, Yvan Gil, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, expressou “firme solidariedade com o povo venezuelano e com o presidente Nicolás Maduro Moros” durante uma conversa telefônica entre os dois. Lavrov também teria garantido que Moscou oferecerá “todo o respaldo” às ações da Venezuela no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Apesar disso, a Casa Branca afirmou que a Rússia não teria condições reais de ajudar o governo Maduro, em razão do envolvimento militar do Kremlin na guerra da Ucrânia. Rússia apoia Venezuela em meio a bloqueio de petroleiros pelos EUA - destaque galeria3 imagens Sergey Lavrov e Yván Gil Sergey Lavrov e Yván Gil Fechar modal. MetrópolesSergey Lavrov e Yván Gil 1 de 3 Sergey Lavrov e Yván Gil Jesus Vargas/picture alliance via Getty Images Sergey Lavrov e Yván Gil 2 de 3 Sergey Lavrov e Yván Gil Russian Foreign Ministry Press Service Sergey Lavrov e Yván Gil 3 de 3 Sergey Lavrov e Yván Gil Jesus Vargas/picture alliance via Getty Images Novas interceptações Se confirmada, esta será a terceira interceptação de um petroleiro ligado à Venezuela em pouco mais de dez dias. No sábado (20/12), os EUA apreenderam o navio Centuries e, em 10 de dezembro, o petroleiro Skipper. As ações fazem parte da estratégia anunciada por Trump de impor um “bloqueio total” a embarcações sujeitas a sanções que entrem ou saiam de portos venezuelanos. Nicolás Maduro reagiu afirmando que a Venezuela enfrenta uma “campanha de agressão de terrorismo psicológico e corsários que assaltaram petroleiros”. O chavista disse ainda que o país está preparado para “acelerar a marcha da Revolução profunda”. Leia também Petróleo no centro do conflito Apesar do potencial, grande parte do petróleo é extra-pesado, o que exige altos investimentos e tecnologia avançada — fatores limitados pelas sanções internacionais e pela precariedade da infraestrutura local. Segundo a EIA, o petróleo pesado venezuelano é especialmente adequado às refinarias norte-americanas da Costa do Golfo, o que ajuda a explicar o interesse estratégico dos EUA.
Por: Metrópoles

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