O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou na 4ª feira (30.jul.2025) que confia “no fortalecimento das instituições, entre elas o Poder Judiciário” e que “o Congresso Nacional não admite interferências na atuação dos Poderes”.
As declarações foram feitas por meio de comunicado, divulgado depois do anúncio, pelos Estados Unidos, da imposição de sanções da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).
Sem citar diretamente o magistrado, o senador disse que o Congresso “acompanha de perto cada desdobramento dessa questão, em conjunto com o Executivo e o Judiciário, para assegurar a proteção da economia e a defesa intransigente das instituições democráticas”.
Acrescentou ainda que o Legislativo “permanece atento e unido na defesa dos interesses nacionais, sempre vigilante na proteção das instituições e da soberania”.
No texto, Alcolumbre mencionou o trabalho da comitiva de 8 senadores que foi a Washington tentar dialogar com o governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano) sobre as tarifas de 50% anunciadas no início do mês contra os produtos brasileiros.
“Diante das recentes medidas tarifárias adotadas pelos Estados Unidos, o Senado Federal, por meio da Comissão Temporária Externa (CTEUA), tem atuado para reforçar o diálogo e buscar soluções equilibradas que preservem os interesses do Brasil”, disse Alcolumbre.
“O caminho da cooperação internacional deve prevalecer, com o objetivo de restabelecer a confiança mútua e manter a parceria histórica entre as duas nações”, acrescentou o presidente do Senado.
Também na 4ª feira, além das sanções a Moraes, os EUA divulgaram uma lista de 694 produtos que se livraram da taxa de 50%. Para os outros, a tarifa foi confirmada e entra em vigor a partir de 6 de agosto, não mais em 1º de agosto, conforme o 1º comunicado.