O piloto Mauro Caputti Mattosinho, que afirmou em depoimento à Polícia Federal que Antonio de Rueda seria o verdadeiro dono de aviões usados no esquema alvo de investigação da operação Carbono Oculto (entenda aqui), é filiado ao Psol. Leia a íntegra da certidão de filiação partidária (PDF – 46 kB).
À PF, Mattosinho afirmou ter transportado, em aviões operados pela empresa Táxi Aéreo Piracicaba, a TAP, foragidos indicados como chefes de esquema de lavagem ligado ao PCC, entre eles Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”. Afirmou também que o nome de Rueda, presidente nacional do União Brasil, foi citado como sendo um dos verdadeiros donos das aeronaves –o político nega. A PF apura o caso.
Mattosinho também já foi alvo de uma queixa-crime em junho de 2022.
O piloto xingou e cuspiu no rosto de uma vizinha durante uma discussão no condomínio em que ambos moravam na Pompeia, zona oeste de São Paulo. De acordo com a defesa da vizinha, Mattosinho disse que estava gripado –na sequência, falou a seguinte frase: “Quem sabe você pega essa covid”.
Eis algumas declarações de Mattosinho dirigidas à vítima:
Duas pessoas teriam presenciado a agressão. Leia a íntegra do processo (PDF – 1 MB).
A vítima pediu uma indenização de R$ 5.000. A defesa do piloto não aceitou.
O Ministério Público do Estado de São Paulo sugeriu então o pagamento de prestação pecuniária, “preferencialmente ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente”, no valor de R$ 651,00. A proposta foi aceita.
O processo foi extinto em maio de 2023.