Papa promete a Lula visita ao Brasil em hora “oportuna”
Presidente brasileiro esteve com Leão XIV pela primeira vez, no Vaticano, durante viagem para tratar do combate à fome
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o não viajará a Belém (PA) para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), mas que visitará o Brasil “no momento oportuno”, após , no Vaticano.
“Eu o convidei para vir à COP30, considerando a importância histórica de realizarmos uma Conferência do Clima pela primeira vez no coração da Amazônia. Por conta do Jubileu [ano de renovação espiritual comemorado pela Igreja Católica a cada 25 anos], o papa nos disse que não poderá participar, mas garantiu representação do Vaticano em Belém”, declarou o presidente na na rede social X.
Foi o primeiro encontro entre os dois desde que o americano Robert Prevost foi eleito, em maio, e a terceira vez que Lula foi recebido como presidente por um papa no Vaticano. Antes, esteve com Bento 16, em 2008, e Francisco, em 2023. Como presidente, participou ainda dos funerais de João Paulo 2º, em 2005, e de Francisco, em abril.
“Ficamos muito felizes em saber que sua santidade pretende visitar o Brasil no momento oportuno. Será muito bem recebido, com o carinho, o acolhimento e a fé do povo brasileiro”, afirmou.
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Agenda de combate à fome
Lula também parabenizou o , sobre a pobreza, e declarou: “Não podemos separar a fé do amor pelos mais pobres”.
“Eu disse a ele que precisamos criar um amplo movimento de indignação contra a desigualdade e que vejo este documento como uma referência que deve ser lida e praticada por todos”, elogiou.
O está no centro da agenda de Lula na Itália. O presidente desembarcou em Roma no domingo para participar da abertura do , principal evento anual da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
A visita marca as comemorações pelos 80 anos de criação da FAO, meses após o anúncio da saída do Brasil do Mapa da Fome.
Lula viajou a Roma acompanhado pela primeira-dama, Janja da Silva, e os ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira; de Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias; e de Desenvolvimento Agrícola, Paulo Teixeira, entre outras autoridades.
No evento da FAO, o presidente defendeu que o combate à pobreza é o melhor estímulo econômico que existe, e que programas de ajuste fiscal não devem se sobrepor ao combate de “desafios reais da humanidade”.
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Por: Metrópoles