• Sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Netanyahu faz “quiz” durante discurso na Assembleia Geral da ONU 

Primeiro-ministro de Israel usa placas com perguntas de múltipla escolha para criticar Irã, Hamas e Hezbollah.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), exibiu um quiz ao abrir o 4º dia da 80ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta 6ª feira (26.set.2025), em Nova York, EUA. 

A 1ª questão foi: “Quem grita ‘morte à América’?”. As opções eram: “a) Irã; b) Hamas; c) Hezbollah; d) os Houthis ou e) Todas acima”. Netanyahu marcou a opção “E”. A 2ª foi: “Quem assassinou americanos e europeus a sangue frio?”. Com as alternativas: “a) Al Qaeda; b) Hamas; c) Hezbollah; d) Irã ou e) Todas acima”. A opção “E” foi escolhida de novo.  

O primeiro-ministro defendeu a atuação militar de Israel, acusou o Hamas de usar civis em Gaza como “escudo humano” e criticou países que, segundo ele, “fecham os olhos para o terrorismo”. Sem mencionar diretamente os protestos contra Israel do lado de fora do prédio, afirmou que o país “não será intimidado por gestos vazios ou condenações políticas”. Também declarou que “os palestinos não acreditam na solução de 2 Estados”.

Assista ao vídeo (1min3s):

Netanyahu usou um broche com um QR code na lapela de seu terno junto com o símbolo do “Setembro Amarelo”. O QR Code leva a um site chamado “Hamas massacre” (massacre do Hamas, em português). A página exibe fotos e vídeos que seriam das vítimas dos ataques do grupo extremista palestino realizados em 7 de outubro de 2023. Há imagens fortes. O site divulgado por Netanyahu pode ser acessado aqui.

Na 5ª feira (25.set), o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, fez seu discurso transmitido por vídeo, depois de o governo dos EUA negar seu visto para entrar no país, Abbas reiterou acusações contra Israel por “genocídio” e “crimes contra a humanidade” em Gaza, denunciando o cerco imposto ao território, o ataque a locais religiosos como mesquitas e igrejas e a expansão de assentamentos considerados ilegais na Cisjordânia. A delegação israelense não estava presente durante o discurso de Abbas. 

Por: Poder360

Artigos Relacionados: