O Flamengo apresentou, em reunião do Conselho Deliberativo na última 4ª feira (17.set.2025), os estudos elaborados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) para a construção do estádio do Gasômetro, no Rio de Janeiro. O plano estima acumular R$ 1,52 bilhão em caixa, com recursos próprios, ao longo de 10 anos e meio. O objetivo é iniciar as obras sem recorrer a financiamento.
O custo estimado do projeto é de R$ 2,2 bilhões para um estádio com capacidade de 72.000 pessoas. O valor será reajustado pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil). O clube usará ainda venda de camarotes, cadeiras premium, naming rights e CEPACs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) para complementar os recursos.
Segundo a FGV, o Flamengo aportará R$ 1,311 bilhão do próprio caixa. A projeção é que os rendimentos do montante somem R$ 209 milhões. A poupança rubro-negra começará em janeiro de 2026 com depósitos de R$ 4 milhões por mês, chegando a médias de R$ 5,8 milhões até agosto de 2028, R$ 11,6 milhões entre setembro de 2028 e abril de 2033 e R$ 12,5 milhões por mês de maio de 2033 até junho de 2036.
A expectativa é acumular:
Outras receitas projetadas pelo clube para o projeto incluem:
De acordo com a FGV, o custo do capital com a taxa Selic atual (15% ao ano) inviabilizaria o projeto se fosse financiado. Por isso, o clube pretende adotar a estratégia de poupança para levantar os recursos necessários antes do início das obras.
O presidente Bap disse na reunião do Conselho Deliberativo que as obras devem começar em 2034, com entrega prevista para até 2036. Dependendo de fatores externos, o prazo pode se estender até 2036.