Aerofagia em cavalos: o distúrbio perigoso que causa cólicas e perda de pesoPor que o risco de cólica aumenta no fim de ano? Veterinários e especialistas em manejo equino observam um pico recorrente de atendimentos por cólica nesse período, especialmente em cavalos estabulados ou com rotina mais controlada. Entre os principais fatores de risco estão: window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Mudanças na alimentaçãoAlterações repentinas na dieta estão entre as causas mais frequentes de cólica. A redução da oferta de forragem de qualidade, seja por escassez de capim ou troca de feno, aliada ao aumento no fornecimento de ração concentrada, pode comprometer o funcionamento normal do trato digestivo do cavalo, que é extremamente sensível. Redução da ingestão de águaEm regiões onde o fim de ano coincide com tempo seco e altas temperaturas, muitos cavalos passam a ingerir menos água do que o necessário. Essa diminuição favorece a desidratação do conteúdo intestinal, aumentando o risco de impactações — quando a ingesta seca forma verdadeiras “rolhas” no intestino. Mudanças de manejo e estresse A movimentação típica das festas, a presença de pessoas desconhecidas, sons diferentes, viagens dos proprietários e alterações na rotina do tratador podem gerar estresse e excitação excessiva nos animais. Esse cenário favorece a chamada cólica espasmódica, relacionada a alterações na motilidade intestinal. Diminuição da atividade físicaCom a pausa em treinos, passeios ou exercícios regulares, o cavalo pode ter o trânsito intestinal prejudicado, já que o movimento corporal ajuda a estimular a digestão e a eliminação de gases. Embora a cólica seja imprevisível em muitos casos, o manejo correto reduz drasticamente os riscos. Especialistas reforçam que pequenas atitudes no dia a dia fazem grande diferença: Manter a rotina Mesmo durante feriados, é fundamental preservar horários regulares de alimentação, trato e exercícios. O sistema digestivo do cavalo responde melhor à previsibilidade. Alimentação de qualidade e sem mudanças bruscas Capim ou feno de boa procedência, livre de mofo e poeira, devem estar disponíveis ao longo do dia. Qualquer alteração na dieta deve ser feita de forma gradual, respeitando o tempo de adaptação do animal. Hidratação constante O acesso a água limpa, fresca e em quantidade suficiente é indispensável. Em dias mais quentes ou secos, vale redobrar a atenção e estimular o consumo hídrico. Observação diária do animal A proximidade com o cavalo permite identificar rapidamente mudanças sutis de comportamento, como apatia, inquietação ou perda de apetite — sinais que muitas vezes antecedem a cólica. A cólica equina pode se instalar de forma rápida e silenciosa. Entre os principais sinais de alerta estão:
Mudanças no manejo no fim de ano elevam risco de cólica equina
Alterações na alimentação, na rotina e até no clima tornam os meses de novembro e dezembro um período crítico em relação ao aumento de casosos de cólica equina; a prevenção e observação são fundamentais.
Alterações na alimentação, na rotina e até no clima tornam os meses de novembro e dezembro um período crítico em relação ao aumento de casosos de cólica equina; a prevenção e observação são fundamentais. O período de fim de ano, marcado por feriados, viagens, mudanças na rotina das propriedades e variações climáticas, costuma acender um sinal de alerta nos haras, centros de treinamento e propriedades rurais. Entre novembro e dezembro, cresce de forma significativa o número de casos de cólica equina, uma das emergências veterinárias mais graves na clínica de equinos e que pode evoluir rapidamente para quadros fatais se não houver atendimento imediato. A cólica equina é caracterizada por dor abdominal aguda, podendo ter diferentes origens — desde gases e espasmos até obstruções intestinais, impactações por areia, deslocamentos do intestino ou torções. Em comum, todos os quadros exigem diagnóstico rápido e intervenção veterinária imediata, já que o tempo é um fator decisivo para a sobrevivência do animal. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Desconforto abdominal e mudança de comportamento Deitar e levantar repetidamente Rolar no chão ou tentar se jogar Falta de resposta a estímulos em quadros mais graves Diante de qualquer suspeita, o médico veterinário deve ser acionado imediatamente. Até a chegada do profissional, algumas medidas podem ser adotadas com cautela: Administrar analgésicos somente se houver orientação prévia do veterinário, como flunixin ou dipirona Manter o cavalo caminhando de forma leve, evitando que ele role e sofra lesões internas Nunca administrar medicamentos via nasal, laxantes ou receitas caseiras sem supervisão profissional
Por: Redação





