• Quinta-feira, 31 de julho de 2025

Moraes só poderá usar instituições financeiras com operação no Brasil

Bancos que operam nos EUA são obrigados a romper relações com o ministro do STF, segundo economista da agência classificadora de risco de crédito.

As instituições financeiras com operação nos Estados Unidos ficam proibidas de manter serviços ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes com a aplicação da Lei Magnitsky.

Segundo o economista-chefe da agência classificadora de risco de crédito Austin Rating, Alex Agostini, “até o que se sabe sobre a abrangência da sanção, as empresas norte-americanas são obrigadas a interromper relações com o ministro –tudo que está em solo norte-americano”.

De acordo com ele, Moraes pode, em tese, manter contas em instituições com menor exposição ao sistema financeiro internacional, como cooperativas e bancos regionais. Seria o caso de Sicoob, Sicredi e Cresol.

Outras instituições nacionais, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banrisul, o BRB, o Baneses, o Banpará e o BDMG, também poderiam manter relações com o ministro, apesar de operarem, em algum nível, com sistemas internacionais.

Mesmo nessas situações, os bancos podem recusar qualquer relacionamento para evitar riscos legais ou reputacionais.

O alcance da medida pode ir além do território norte-americano. Isso porque bancos e empresas ao redor do mundo que operam com dólares ou mantêm relações com os EUA –como a maioria dos grandes bancos brasileiros– podem ser pressionados a encerrar qualquer vínculo com o ministro, sob risco de sofrer sanções secundárias.

Bandeiras de cartões que ele não poderá usar:

Leia mais:

Por: Poder360

Artigos Relacionados: