O promotor Felipe Ribeiro Santa Fé, do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), denunciou 20 pessoas por falsificação de bebidas alcoólicas e associação criminosa. A ação foi protocolada na 2ª feira (6.out.2025).
O grupo, composto por 11 homens e 9 mulheres, foi flagrado em operação de adulteração de produtos em um galpão na cidade de Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana de São Paulo. Eis a íntegra (PDF – 604 KB).
Todos os denunciados já estão em prisão preventiva. A ação policial que resultou nas detenções foi feita em 23.set.2025, quando os suspeitos foram surpreendidos em atividade no local.
Segundo a denúncia, os acusados formavam uma organização estruturada com funções específicas para cada integrante. “Bem como a clara divisão de tarefas, demonstrando a estabilidade e permanência da associação criminosa, e revelando a gravidade concreta das condutas e o risco de reiteração delitiva“, afirmou o promotor Santa Fé, em comunicado.
Até o momento, o caso não tem relação com as intoxicações por metanol.
O estabelecimento clandestino funcionava em um imóvel na Avenida do Paiol, no bairro Chácara. Durante a operação, as autoridades apreenderam diversos materiais utilizados na falsificação, incluindo rótulos e tampas de marcas conhecidas de cerveja, prensas manuais, barris de chope vazios, cilindros de gás e uma impressora.
Na mesma 2ª feira (6.out.), 11 bares, adegas e distribuidoras foram fechados por suspeita de vender bebidas adulteradas com metanol.
Na 2ª feira (6.out.2025), o governo de São Paulo afirmou que o Estado contabiliza 15 casos confirmados, com 2 óbitos (homens de 54 e 46 anos, residentes da capital). Há ainda 164 casos em investigação, incluindo 6 óbitos suspeitos: 3 na cidade de São Paulo (36, 45 e 50 anos), 2 em São Bernardo do Campo (49 e 58 anos) e 1 em Cajuru (26 anos). Todos os óbitos em investigação e confirmados são de homens.
São Paulo concentra 82,49%, dos casos. O Paraná tem 2 casos confirmados e 4 em análise. Bahia, Distrito Federal e Mato Grosso descartaram os casos que estavam sob investigação.
As suspeitas (que precisam de um laudo para serem confirmadas) estão divididas da seguinte forma:
Segundo o ministério, as mortes investigadas estão distribuídas da seguinte forma: