Diversos veículos de comunicação noticiaram, erroneamente, a morte de uma jovem que viralizou nas redes sociais com os codinomes “Japinha do CV [Comando Vermelho]”, “Penélope” e “musa do crime” na operação Contenção. A Polícia Civil do Rio, porém, negou a informação. O Poder360 não noticiou a morte, mas a informação da polícia de que o corpo encontrado não era da jovem.
Na 3ª feira (4.nov.2025), a corporação divulgou um comunicado dizendo que o corpo atribuído à “Japinha do CV” é de Ricardo Aquino dos Santos, um homem de 22 anos, “que tinha histórico criminal na Bahia, com 2 mandados de prisão ativos”.
Segundo a polícia, nenhuma mulher teria sido morta durante a operação Contenção, realizada no dia 28 de outubro nos Complexos da Penha e do Alemão, zona norte do Rio, e considerada a mais letal da história do Estado. A corporação não divulgou informações sobre o paradeiro atual da jovem nem esclareceu se ela é procurada ou se está envolvida em investigações em andamento.
O portal G1 publicou a notícia da morte da “Japinha do CV” no dia 29 de outubro, às 11h17, mas corrigiu a informação na 3ª feira (4.nov), às 13h30.
O site do jornal O Globo também publicou uma correção na 3ª feira (4.nov), às 16h24.
Já a coluna “Na Mira”, do portal Metrópoles, chamou o erro de “reviravolta”, em reportagem publicada na 2ª feira (3.nov), às 19h11.
No dia 30 de outubro, o Metrópoles havia publicado a seguinte reportagem: “Veja o que a Japinha do CV disse para amiga antes de ser fuzilada”. Outra reportagem que noticia a morte da jovem também ainda está disponível no canal no YouTube do Metrópoles.
O site da CNN Brasil chegou a publicar, no dia 29 de outubro, que uma pessoa anônima, que se identificava apenas como irmã da “Japinha do CV”, lamentava a sua morte e que usaria as redes sociais para fazer homenagens à jovem.
O portal UOL, em reportagem publicada no dia 31 de outubro, mas atualizada na 3ª feira (4.nov), afirmou que “fontes da polícia chegaram a afirmar que Penélope estava entre os mortos”.





