Metformina: remédio pode atuar no cérebro para controlar a glicose
Pesquisa descobriu que o medicamento metformina, usado há mais de 60 anos, atua em regiões cerebrais ligadas ao controle da glicose
Um estudo da , nos Estados Unidos, publicado nessa quarta-feira (17/9) na revista , revelou um novo mecanismo de ação da metformina, medicamento amplamente usado no tratamento do diabetes tipo 2.
Os cientistas identificaram que, além de atuar no fígado e no intestino, o remédio também age diretamente no cérebro, em uma região chamada ventromedial do hipotálamo (VMH).
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A pesquisa mostrou que a , presente em neurônios do tipo SF1, localizados no VMH. Quando essa proteína está ativa, ela contribui para a elevação da glicose no sangue. Ao ser inibida pela metformina, há uma melhora no controle glicêmico.
Em testes com camundongos, os cientistas observaram que. Já animais que tiveram a proteína Rap1 geneticamente desativada não responderam ao tratamento, o que indica que a ação cerebral da metformina depende desse caminho específico.
Diabetes tipo 2
A diabetes tipo 2 é uma doença crônica marcada pela resistência à insulina e pelo aumento dos níveis de glicose no sangue.
Mais comum em adultos, a condição está frequentemente relacionada à obesidade e ao envelhecimento.
Entre os estão sede excessiva, urina frequente, fadiga, visão embaçada, feridas de cicatrização lenta, fome constante e perda de peso sem causa aparente.
O tratamento envolve medicamentos para controlar a glicemia e, em alguns casos, aplicação de insulina.
Mudanças no estilo de vida, como perda de peso, alimentação equilibrada e prática regular de exercícios, são essenciais para o controle da doença.
Segundo os autores, a descoberta ajuda a explicar por que Ela abre espaço para o desenvolvimento de terapias mais direcionadas e eficazes no controle da diabetes tipo 2.
Apesar dos resultados animadores, os pesquisadores destacam que os testes foram feitos em modelos animais e ainda não está comprovado se o mesmo efeito ocorre em humanos. Novos estudos serão necessários para avaliar o potencial clínico dessa descoberta.
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Por: Metrópoles