• Sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Márcio Macedo nega troca por Boulos: “Fofoca política”

Ministro afirmou que Lula nunca tratou sua demissão; cargo na Secretaria-Geral da Presidência tem sido visado para deputado do Psol-SP.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, minimizou as especulações sobre sua saída do governo. Disse nesta 6ª feira (26.set) que não foi informado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre mudanças e classificou o debate como “fofoca política”.

Segundo Macedo, trata-se de um “cerco político” recorrente. “Já vai na 9ª onda. Eu já posso pedir gol no Fantástico 3 vezes”, falou.

Ele afirmou que nunca conversou com o presidente sobre deixar o ministério. “Faz parte da política, eu encaro com naturalidade. Mas isso fica no campo da fofoca política”, afirmou.

Nos bastidores, o deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) é citado como possível substituto. Segundo apurou o Poder360, a ideia de dar a Secretaria-Geral ao Psol surgiu ainda em abril, em discussões no Planalto. Depois, o próprio Boulos teria procurado a Presidência para demonstrar interesse. O tema perdeu força, mas voltou a circular agora, novamente atribuído a Lula.

Hoje, o Psol comanda o Ministério dos Povos Indígenas, com Sônia Guajajara.

Durante a cerimônia de instalação do Conselho Federal de Participação Social da Bacia do Rio Doce, nesta 6ª feira (26.set), Macedo não poupou elogios à gestão. Disse que vale a pena contornar os “cercos políticos” pelas entregas que o governo está fazendo.

O ministro chamou o desastre de Mariana de “criminoso” e afirmou que a entrega da cerimônia é uma reparação. “É um arco de reparação. Chegou o tempo da verdade, de pôr fim na sentença do silêncio e de segurar por direito. As pessoas atendidas têm vez, voz e decisão no controle das ações federais de reparação”, afirmou.

Além de Macedo, outros ministros devem ser substituídos. Nesta 6ª feira (26.set), Celso Sabino (Turismo) entregou sua carta de demissão depois de um ultimato da federação União-PP, que determinou a saída imediata de filiados de cargos federais sob pena de expulsão. Deputado licenciado pelo União Brasil, ele havia prometido que deixaria o cargo assim que Lula voltasse da Assembleia-Geral da ONU.

O ministro dos Esportes, André Fufuca (PP), também deve pedir para sair conforme orientação da legenda.

Por: Poder360

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