O Magalu registrou R$ 15,1 bilhões em vendas no 3º trimestre de 2025. O resultado acabou impulsionado pelo crescimento de lojas físicas, o controle das despesas e o desempenho do braço financeiro da empresa, Luizacred. Ficou 2,6% abaixo dos R$ 15,5 bilhões registrados no mesmo período de 2024.
O ebtida ajustado (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 711 milhões, com margem de 7,9% sobre igual período de 2024. Ficou só 0,1 p.p. abaixo do resultado do ano passado, quando foi de 8%.
A geração de caixa do Magalu atingiu R$ 535 milhões no 3º trimestre. O acumulado dos últimos 12 meses chegou a R$ 2,5 bilhões, evolução alinhada à otimização do capital de giro, especialmente em estoques e monetização de impostos.
A operação de comércio presencial foi destaque: as vendas nas lojas cresceram 5% em relação ao 3º trimestre de 2024 e atingiram R$ 4,7 bilhões. O e-commerce respondeu por R$ 10,4 bilhões em vendas, com aumento na participação desse tipo de operação via marketplace, a plataforma de comércio eletrônico do Magalu para terceiros (R$ 3,9 bilhões).
A financeira Luizacred fechou o trimestre com lucro líquido de R$ 68 milhões. A inadimplência foi de 8%, uma das melhores taxas históricas da operação.
O Magalu manteve a ênfase em tecnologia e digitalização. O segmento Magalu Ads (publicidade) cresceu 69% em receita em relação ao ano anterior, com avanço da base de anunciantes.
O canal de atendimento por inteligência artificial no WhatsApp apresentou taxa de conversão 3 vezes maior do que outros canais digitais. Foram investidos R$ 273 milhões no trimestre, 74% voltados ao desenvolvimento de tecnologia e logística.
“Iniciamos o 4º trimestre animados com as principais datas do varejo, Black Friday e Natal […] otimismo reforçado pela expectativa do início de um ciclo de queda na taxa de juros, que tende a impulsionar o consumo de bens duráveis”, diz trecho do comunicado da empresa no balanço.
Leia abaixo outros destaques do balanço financeiro do Magalu no 2º trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024:
Disclaimer: o CEO do Magalu, Frederico Trajano, é acionista minoritário do jornal digital Poder360.





