• Sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Bolsa volta a bater recorde, apesar de pressões do exterior

Dólar cai para R$ 5,34, após comunicado do Copom

Em mais um dia positivo no mercado financeiro, a bolsa de valores voltou a bater recorde, apesar das pressões do exterior. O dólar voltou a cair, com a perspectiva de que os juros no Brasil ficarão altos pelos próximos meses. O índice Ibovespa, da B3, fechou esta quinta-feira (6) aos 153.338 pontos, com alta de apenas 0,03%. O indicador chegou a subir 0,69% pouco antes das 11h, mas inverteu o movimento durante a tarde, recuperando o terreno positivo nos minutos finais de negociação. Esse foi o nono recorde seguido da bolsa brasileira e a 12ª alta consecutiva. Essa sequência de 12 altas não era vista desde o período entre 15 de maio e 2 de junho de 1997, há 28 anos. O mercado de câmbio também teve um dia de alívio. O dólar comercial encerrou esta quinta vendido a R$ 5,348, com recuo de R$ 0,013 (-0,24%). A cotação caiu para R$ 5,33 pouco antes das 11h, chegou a R$ 5,36 pouco antes das 14h30, mas perdeu força perto do fim do dia. As tensões internacionais pressionaram o mercado financeiro brasileiro, mas não conseguiram reverter o desempenho do dólar e da bolsa. A queda no preço das commodities (bens primários com cotação internacional) nesta quinta fez a bolsa cair momentaneamente, mas o Ibovespa conseguiu reagir, em meio à divulgação de balanços trimestrais de empresas. Em relação do dólar, a cotação caiu influenciada principalmente pelo tom do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom). No documento, o Banco Central (BC) ressaltou que manterá os juros básicos da economia em 15% ao ano por um período prolongado. Isso favoreceu a entrada de capitais internacionais, que se aproveitam da grande diferença dos juros entre o Brasil e os Estados Unidos. *Com informações da Reuters Relacionadas
Brasília (DF) 17/03/2025 - Vice-presidente da República Geraldo Alckmin durante entrevista coletiva  no Palácio do Planalto onde fala sobre o desempenho do setor de eletroeletrônicos com Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos - ELETROS. Foto: Cadu Gomes/VPR
Alckmin diz esperar queda dos juros na próxima reunião do Copom
Comércio na região da Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), zona central da cidade.
Manutenção da Selic em 15% ao ano preocupa setor produtivo
 Edifício-Sede do Banco Central do Brasil em Brasília
BC mantém juros básicos em 15% ao ano pela terceira vez seguida
Por: Redação

Artigos Relacionados: