O Banco da Amazônia registrou um lucro líquido de R$ 307,5 milhões no 1º trimestre de 2025. Representou uma alta de 48,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Segundo a instituição, esse foi o maior resultado para o indicador registrado no intervalo de janeiro a março. Os valores foram divulgados nesta 3ª feira (17.jun.2025). Eis a íntegra (PDF – 1 MB).
“O lucro líquido, de fato, teve uma alta muito positiva. O banco, do ponto de vista operacional, relação de resultados, contratação, tem performado muito bem em todos os últimos trimestres”, disse ao Poder360 Fábio Maeda, diretor de Controle e Risco do banco.
Segundo Maeda, o maior impacto no lucro líquido da instituição foi a redução do PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa). É o valor que os bancos registram como possível perda com empréstimos que correm risco de não serem pagos.
“Em resumo, foi uma performance operacional forte, com uma provisão no nível adequado para o trimestre”, disse o especialista.
Outro indicador que cresceu no 1º trimestre foi a carteira de crédito. Somou R$ 61,1 bilhões, com alta de 14,4% na comparação anual.
A carteira de crédito é o somatório de todos os empréstimos realizados em um determinado período. Geralmente é dividida entre as categorias empresarial e pessoal.
Um dos pontos que pode afetar o indicador é a alta nos juros promovida pelo Banco Central. As taxas mais caras desincentivam a tomada de empréstimos.
Para o diretor de Controle e Risco, as taxas elevadas não vão impactar de forma tão significativa. Afirmou que “o Banco da Amazônia está em um plano de expansão estratégica, mesmo com os efeitos de juros que perpetuam mais nossos clientes”.
Os títulos e valores mobiliários do banco atingiram R$ 306,5 milhões, alta de 34,5% em 1 ano.
O governo passará a cobrar uma taxa de 5% de Imposto sobre a Renda para títulos que antes eram isentos. Perguntado se essa taxa afetaria os números dos títulos, Fábio Maeda reconheceu que o custo será passado para o cliente. Entretanto, minimizou o impacto.
“Vamos ter que aumentar as taxas pela questão do aumento do custo […] via tributação. Mas, naturalmente, a gente já estava em um movimento de que a gente ia aumentar também, do nosso lado, as nossas próprias taxas para dar uma rentabilidade melhor para o cliente”, disse.
Leia abaixo outros indicadores do Banco da Amazônia: