Uma vigília em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), marcada para a noite de 3ª feira (25.nov.2025) na Igreja São Francisco de Paula, em Curitiba (PR), acabou sendo realizada em frente ao local depois que um padre fechou o portão. Ao Poder360, a Arquidiocese de Curitiba disse ter enviado orientação, na 2ª feira (24.nov), às paróquias da cidade para que não fossem realizados atos políticos dentro das igrejas.
O ato foi convocado por Cristina Graeml, candidata a prefeita da cidade em 2024. Em vídeo publicado em seu perfil no Instagram, ela disse que estava entrando “na corrente nacional por saúde, liberdade e justiça” para Bolsonaro e para “todos os milhares de presos e exilados políticos do Brasil”.
Em nota enviada ao Poder360, a Arquidiocese de Curitiba declarou: “A orientação dada na 2ª feira à noite a todo o clero da Arquidiocese de Curitiba é de que não haja nenhum ato político dentro dos espaços sagrados da Igreja, orientação essa já realizada no passado, quando o [então] ex-presidente [Luiz Inácio Lula da Silva (PT)] esteve preso em Curitiba. Sob o ponto de vista religioso é muito frequente invocar o nome de Deus para fortalecer inimizades. Isso não procede do Evangelho”.
Vídeo mostra a confusão quando o portão foi fechado, com alguns apoiadores reclamando com o padre.
Assista (1min30s):
Sem comentar a confusão, Cristina Graeml publicou um vídeo dos presentes rezando do lado de fora da igreja.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou em 25 de fevereiro de 2025 o início do cumprimento das penas de Bolsonaro e de 6 aliados condenados por tentativa de golpe de Estado.
A ordem veio depois do encerramento do processo, por não haver mais possibilidade de recursos. Trata-se do chamado núcleo 1. Foram condenados em 11 de setembro pela 1ª Turma do STF. Votaram pela condenação do ex-presidente e dos outros 7 réus: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
Eis os locais de cumprimento de pena dos condenados:






