O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 5ª feira (18.dez.2025) que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cumpriu todas as promessas feitas para reorganizar a economia brasileira e entregar credibilidade fiscal ao país. Segundo Lula, as medidas aprovadas consolidam uma nova governança econômica e criam bases mais equilibradas para o crescimento.
“O Haddad deve estar muito feliz porque tudo que ele disse que ia me entregar para provar que esse país trata com seriedade a economia, ele entregou. E ontem foram aprovadas as últimas coisas”, afirmou o presidente em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, em Brasília.
Lula disse que a aprovação final das propostas da equipe econômica encerra um ciclo de ajustes e reposiciona o Brasil em indicadores-chave, com impacto direto sobre investimento, emprego e renda.
O presidente declarou que as mudanças criam salvaguardas institucionais para governos futuros e corrigem distorções históricas no sistema tributário.
“Daqui pra frente, quando alguém enganar esse país e for governar, ele vai pegar um país com outro jeito de governança”, disse. Segundo Lula, a nova política tributária distribui melhor o peso dos impostos. “Não será apenas a classe média e a classe trabalhadora que pagam imposto de renda. O pagamento dos tributos fica mais repartido na sociedade”, declarou.
Ao defender os resultados econômicos, o presidente citou uma sequência de recordes recentes. “Nós estamos hoje com a menor inflação acumulada em 4 anos da história do Brasil. Temos a maior massa salarial, o menor nível de desemprego e o menor nível de pobreza da história do país”, declarou.
Lula também mencionou avanços estruturais na política industrial, no agronegócio e no setor externo. “Estamos criando uma nova indústria por meio da inovação, batendo recorde de produção agrícola e de fluxo no comércio exterior. Somos o 2º país em recebimento de investimento direto, só perdemos para os Estados Unidos”, afirmou.
Assista à conversa de Lula a jornalistas:
Segundo o presidente, o desafio passa a ser estratégico. “O que falta agora é discutir qual salto de qualidade precisamos dar para deixar de ser um país em desenvolvimento e nos transformar num país rico”, declarou.
Lula relacionou esse objetivo ao desempenho do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Ele disse que os dados apresentados pela equipe econômica mostram execução acelerada dos investimentos. “Quando lançamos o PAC, falávamos em R$ 1,7 trilhão em investimento público e privado. Diziam que era impossível”, afirmou.
O programa foi lançado em agosto de 2023. De acordo com Lula, até dezembro de 2025 cerca de 79% do volume anunciado já se transformou em projetos. “Viraram obras contratadas, licitadas, concluídas ou em andamento”, disse, ao avaliar que o ritmo reforça a credibilidade do governo junto ao setor produtivo.





