Haddad chama governadores para “somar forças” contra tarifaço
Ministro Fernando Haddad convocou os governadores que estão dispostos a "somar forças" com o governo no apoio a empresas e trabalhadores
O ministro da Fazenda, , disse, nesta sexta-feira (1º/8), que o governo federal está disponível para receber em Brasília (DF) qualquer governador que queira firmar parceria para apoiar a indústria, o agronegócio e os trabalhadores.
“Somar forças com o governo federal, sem ideologia, sem tentar tirar vantagem política, fazendo o que tem que ser feito. Foco no empresário, foco no trabalhador, foco no interesse nacional. Estamos completamente disponíveis”, afirmou Haddad a jornalistas na entrada do Ministério da Fazenda.
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O ministro informou que se reunirá com o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), na tarde desta sexta-feira para debater as medidas para auxiliar o estado nordestino. Segundo ele, “essas parcerias são muito importantes”.
“O governador do Ceará está vindo aqui à tarde, ele quer um apoio para a compra de produtos, gêneros alimentares para a merenda do estado”, disse. “O governador que quiser vir a Brasília para fazer parceria, no sentido de socorrer sua indústria, sua agricultura, nós estamos aqui. Vamos estar com os instrumentos disponíveis para fazer isso”, completou Haddad.
Medidas contra o tarifaço
O ministro da Fazenda também disse que há medidas formatadas que serão apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No momento, o plano de contingência ao tarifaço está sendo calibrado pela equipe econômica.
A expectativa é que, a partir da semana que vem, o governo tome as primeiras medidas relativas à proteção da indústria e da agricultura nacionais. Segundo Haddad, os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento vão apresentar as propostas formatadas ao presidente Lula, que deve julgar se as ações são necessárias ou não.
De acordo com Haddad, o governo não vai retaliar os Estados Unidos: “Entendemos que há canais em que o Brasil pode defender seus interesses. Sobre retaliação, o governo nunca usou esse verbo”.
Por: Metrópoles