• Quarta-feira, 23 de julho de 2025

Governo prevê déficit de R$ 26 bilhões em 2025

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (22) no Relatório de Receitas e Despesas Primárias do 3º bimestre de 2025

prevê aumento de R$ 27,1 bilhões nas receitas líquidas com relação ao 2º bimestre de 2025. Já as estimativas de despesa obrigatórias tiveram um aumento de R$ 17,2 bilhões. Os dados são do Relatório de Receitas e Despesas Primárias do 3° Bimestre, divulgado pelo e Ministério do Planejamento nesta terça-feira (22). O resultado primário do governo central, após a compensação dos bloqueios, é de déficit de R$ 26,3 bilhões. Com relação aos gastos, pressionam as despesas a alta de R$ 2,9 bilhões do Benefício de Prestação Continuada () e de R$ 3,2 bilhões de créditos extraordinários. No período analisado, as despesas com BPC foram maiores do que com Benefícios Previdenciários, que teve alta de R$ 0,4 bilhão. Do lado das receitas, os principais fatores foram o Imposto sobre a Renda, que cresceu a arrecadação em R$ 12,2 bilhões. Leia também Projeções A projeção de receitas primárias do governo federal subiu R$ 25,4 bilhões em relação à estimativa anterior. Com isso, a estimativa ficou em R$ 2,9 bilhões. A arrecadação esperada com dividendos e participações, por sua vez, caiu R$ 1,5 bilhão, alcançando R$ 41,8 bilhões. A projeção para a média de 2025 passou de 14,28% para 14,25%. A estimativa para a taxa de câmbio médio, por sua vez, passou de R$ 5,81 para R$ 5,70. Já a projeção para o preço do barril de petróleo saiu de US$ 65,09 para US$68,38. Do lado das receitas não administradas pela Receita Federal, o governo contou com aumento de R$ 17,9 nas receitas de Exploração de Recursos Naturais. Meta fiscal de 2025 Para este ano, a meta fiscal é de déficit zero, ou seja, buscar o equilíbrio das contas públicas. De acordo com o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, as projeções de 2026 até 2028 são de superávit. São elas: 2026: superávit de 0,25% do PIB (R$ 33,1 bilhões); 2027: superávit de 0,50% do PIB (R$ 70,7 bilhões); 2028: superávit de 1% do PIB (R$ 150,7 bilhões).
Por: Metrópoles

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