A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta 5ª feira (30.out.2025) que articula com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), um pacote de projetos para a segurança pública depois da megaoperação no Rio. A fala aconteceu em Foz do Iguaçu (PR), onde a petista participa da Caravana Federativa do Paraná.
“Estou combinando com o presidente Hugo para, na semana que vem, conversarmos sobre o assunto. Além da PEC [da Segurança Pública], há outros projetos de segurança em análise no Congresso, e o presidente Lula avalia enviar uma proposta do Ministério da Justiça para o combate às facções. A ideia é formar um pacote de medidas que tenha tramitação rápida”, afirmou a ministra.
Gleisi disse que a base do governo está mobilizada e também defendeu que a segurança pública precisa ser discutida de forma integrada entre União, Estados e municípios. “Não é saindo, matando a esmo, que vamos resolver o problema. O que precisamos é de operações planejadas, com uso de inteligência e rastreamento do dinheiro das organizações criminosas”, declarou.
A ministra defendeu em suas redes sociais na 3ª feira (28.out.2025) que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 18 de 2025, conhecida como a PEC da Segurança Pública, seja aprovada com urgência pelo Congresso. A medida modifica as competências da União em relação à segurança pública do país, estabelece a criação da Polícia Viária Federal e constitucionaliza o Fundo Nacional de Segurança Pública.
Sobre o caso do Rio, Gleisi Hoffmann definiu como “muito duro” e afirmou que o governo pretende priorizar investigações financeiras e operações articuladas. “A polícia tem que trabalhar, e sabemos que em operações morre gente. Mas precisamos mudar a forma de combate. Quando se ataca financeiramente as facções, elas perdem a capacidade de se manter no território”, afirmou.
Hugo Motta disse nesta 5ª feira (30.out.2025) que a PEC da Segurança Pública deve ser votada na 1ª quinzena de dezembro. O presidente da Câmara se reuniu com o relator da proposta na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Mendonça Filho (União Brasil-PE), e o presidente da comissão, Paulo Azi (União Brasil-BA), para discutir o calendário de votação.
 
                    





 
                         
                         
                                 
                                                                 
                                                                 
                                                                 
                                                                 
                                                                 
                                                                 
                                                                 
                                                                 
                                                                 
                                                                