As polícias de São Paulo seguem mobilizadas para identificar e prender todos os responsáveis pela morte do ex-delegado-geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes. Na manhã desta 4ª feira (17.set.2025), 8 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços da capital e da Grande São Paulo. A Justiça também expediu 2 mandados de prisão temporária.
Ao todo, 63 policiais civis atuam nas operações, realizadas pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) e pela Seccional de Praia Grande. Até o momento, os investigados não foram localizados, mas objetos apreendidos nos locais serão periciados.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que a prioridade é esclarecer o caso e punir os culpados:
“Temos várias linhas de investigação, várias possibilidades e nenhuma pode ser afastada. Uma pessoa já identificada tem reincidência criminal, com passagens por roubo e tráfico de drogas. Estamos trabalhando para que os responsáveis sejam exemplarmente punidos pela Justiça, com todo o rigor da lei.”
Em nota enviada ao Poder360, a SSP-SP (Secretaria da Segurança de São Paulo), afirmou que 2 suspeitos foram identificados ainda na 3ª feira (16.set.) por meio de inteligência policial.
Dois veículos foram utilizados no crime: um foi incendiado e o outro abandonado, onde foram coletados fragmentos de DNA e impressões digitais, que estão sendo analisados pela Polícia Técnico-Científica. Os dados serão cruzados com bancos de informações criminais do Estado e de outros órgãos.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), destacou a atuação conjunta das forças de segurança. “Esse é um momento de união institucional de todas as forças de segurança para que a gente possa, o mais rápido possível, dar a resposta a esse crime”, declarou.
As investigações continuam, e detalhes sobre as operações estão sendo preservados para não comprometer os trabalhos policiais.
Ruy foi morto a tiros na 2ª feira (15.set.) em Praia Grande, litoral paulista. O ex-delegado foi emboscado e, depois, vítima de uma perseguição de carro.
O assassinato pode estar relacionado à atuação de Ruy contra o PCC (Primeiro Comando da Capital) ou a seu trabalho recente na prefeitura de Praia Grande. Câmeras de segurança registraram o momento em que o veículo da vítima colidiu com um ônibus, seguido pelos disparos dos criminosos.
Assista ao momento do crime (43s):
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