A família de Juliana Marins pediu à Justiça Federal uma nova autópsia no corpo da jovem morta depois de cair de uma trilha no monte Rinjani, na Indonésia. O pedido foi formalizado pela DPU-RJ (Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro) nesta 2ª feira (30.jun.2025).
A informação foi divulgada pela irmã de Juliana, Mariana Marins, no perfil criado inicialmente para divulgar informações sobre o desaparecimento da brasileira de 26 anos. “Acreditamos no Judiciário brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, diz a mensagem.
No perfil, a família também afirmou que a companhia aérea Emirates estaria tratando a situação com descaso por não confirmar o voo que levará o corpo de Juliana para o Brasil. A publicação foi feita no domingo (29.jun).
Nesta 2ª feira (30.jun), a Emirates informou que o corpo da jovem será transportado da Indonésia para Dubai em 1º de julho, e de Dubai para o Rio em 2 de julho.
O laudo preliminar indonésio indicou que a publicitária teria morrido cerca de 20 minutos depois da queda por causa de ferimentos no tórax e hemorragia interna.
Juliana caiu em uma área de difícil acesso enquanto fazia uma trilha no monte Rinjani, um vulcão ativo na Indonésia.
Ao longo dos dias de busca pela publicitária, o resgate foi interrompido algumas vezes por causa do clima. Ela foi encontrada morta por equipes de resgate em 24 de junho, 4 dias depois do acidente.
Natural de Niterói (RJ), Juliana realizava uma trilha programada para durar 3 dias e duas noites. A atividade havia sido organizada por uma agência local na Indonésia, onde a brasileira estava como parte da viagem pela Ásia iniciada no final de fevereiro.