• Quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Falhas levam à troca de 50 mil canetas de insulina entregues pelo SUS

Ministério da Saúde substitui canetas de insulina com defeitos distribuídas pelo SUS após reclamações de pacientes e secretarias estaduais

O Ministério da Saúde determinou que seja feita a substituição de distribuídas pelo Sistema único de Saúde (SUS) que apresentarem falhas. Ao todo, já foram trocadas 50 mil unidades do produto, que é . A decisão de substituição em larga escala ocorreu após relatos de falhas mecânicas e quebras no As queixas começaram a chegar das secretarias estaduais de Saúde nas últimas semanas, com comentários de médicos que se avolumaram nas próprias redes sociais do ministério. Leia também Queixas se acumulam contra caneta de insulina A pasta chegou a fazer um vídeo instrutivo de como operar a caneta para as trocas das doses de insulina, mas os comentários na publicação acusam justamente as falhas do produto ou de dificuldades de uso. “A caneta é muito frágil e muitas já precisaram ser trocadas. Além do risco para pacientes que usam dois tipos de insulinas. Não acredito que houve alguma vantagem”, afirmou, por exemplo, a farmacêutica Marcela Ramos na postagem. Vários enfermeiros, médicos e usuários classificaram a caneta como “horrível” e “quebra fácil”. Eles temem que as canetas causem descompensação glicêmica em pacientes. Segundo relatos, o dispositivo pode falhar sem que o usuário perceba, levando à aplicação incorreta ou apenas parcial da dose de insulina. “A maioria é idosa, com pouca instrução e mora sozinha. Esse público precisa de segurança e praticidade. Essa caneta tem representado mais risco do que benefício”, afirmou a farmacêutica Letícia Andrade Teixeira. Técnicos relataram dificuldade de encaixe do carpule, vazamentos e rompimentos dos dispositivos. As unidades devolvidas estão sendo inspecionadas para apurar a origem dos problemas e definir medidas corretivas. O modelo reutilizável começou a ser distribuído neste ano, substituindo o tipo descartável. Quase 3 milhões de canetas já foram entregues em todo o país e a previsão é encerrar o ano com 4,5 milhão de unidades distribuídas. Fabricante promete melhorias no dispositivo Em nota à Folha de S.Paulo, a GlobalX afirmou que apenas 1,5% das unidades apresentou defeitos. A empresa declarou ter doado mais 1,4 milhão de canetas e mantém diálogo com a pasta para promover ajustes no produto. Entre as mudanças avaliadas estão a transparência no suporte do carpule, a substituição do sistema de trava por rosca e etiquetas de diferenciação entre as insulinas NPH, usada para manutenção, e regular, para uso após as refeições. Como a caneta não diferencia as duas doses, vários pacientes estavam usando o dispositivo para apenas uma delas, para evitar confusões. 14 imagens A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreasA função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpoUma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o malA diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normaisJá a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dietaFechar modal. 1 de 14 A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada Oscar Wong/ Getty Images 2 de 14 A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas moodboard/ Getty Images 3 de 14 A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo Peter Dazeley/ Getty Images 4 de 14 Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal Peter Cade/ Getty Images 5 de 14 A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais Maskot/ Getty Images 6 de 14 Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta Artur Debat/ Getty Images 7 de 14 A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros Chris Beavon/ Getty Images 8 de 14 Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento Guido Mieth/ Getty Images 9 de 14 É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença GSO Images/ Getty Images 10 de 14 Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco Thanasis Zovoilis/ Getty Images 11 de 14 Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções Peter Dazeley/ Getty Images 12 de 14 O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes) Panyawat Boontanom / EyeEm/ Getty Images 13 de 14 Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle Oscar Wong/ Getty Images 14 de 14 Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão Image Source/ Getty Images Siga a editoria de e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Por: Metrópoles

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