A Marinha dos Estados Unidos ordenou na 3ª feira (19.ago.2025) o retorno de seu grupo naval à base de Norfolk, na Virgínia, interrompendo uma operação nas proximidades da Venezuela.
A decisão foi tomada depois de o furacão Erin atingir a categoria 5 no fim de semana. A frota, composta por 3 navios de assalto anfíbio e cerca de 4.500 militares, havia partido só 5 dias antes para a região caribenha.
Segundo a Marinha, o recuo foi preventivo para evitar os efeitos da tempestade, que deve impactar Virgínia e Maryland a partir desta 5ª feira (21.ago). O grupo antecipou o retorno para a manhã de 3ª feira, antes da previsão inicial.
A expectativa é que retome a missão no Caribe no domingo (24.ago), embora ainda não esteja confirmado o novo deslocamento.
A força mobilizada conta com os navios USS Iwo Jima, USS Fort Lauderdale e USS San Antonio, além de 3 contratorpedeiros com sistema Aegis, um submarino nuclear e aeronaves de vigilância.
A operação é conduzida pelo U.S. Southern Command e integra a 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais.
Os EUA justificam a presença no Caribe como parte de uma ação de combate ao narcotráfico, determinada pelo presidente Donald Trump no início do mês.
O Tesouro norte-americano oferece recompensa de US$ 50 milhões pela captura do presidente venezuelano, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), acusado de liderar o chamado Cartel de los Soles.
A Casa Branca afirmou que usará “toda a força” contra o regime venezuelano, enquanto Maduro reagiu anunciando a mobilização de 4,5 milhões de paramilitares. As relações entre Caracas e Washington estão rompidas desde 2019.