Um responsável norte-americano disse à Associated Press que o ataque foi realizado com caças F-15 Eagle, aviões de ataque ao solo A-10 Thunderbolt e helicópteros AH-64 Apache. A fonte, que falou sob anonimato dada a natureza sensível das operações, adiantou que mais ataques devem ocorrer. "Hoje caçamos e matamos inimigos. Muitos inimigos. E vamos continuar", sublinhou o secretário da Defesa. Em outro comunicado, a vice-secretária de imprensa da Casa Branca, Anna Kelly, afirmou que Trump está "cumprindo a promessa" de vingar a morte dos "heróis" norte-americanos pelo EI. Trump já havia assegurado que haveria "retaliação" pelo ataque do EI, especificando que ocorreria "em uma área muito perigosa da Síria, que não é totalmente controlada" pelo governo de Damasco. Esta foi a primeira vez que um ataque deste tipo ocorreu na Síria desde que, há um ano, uma coligação islâmica que se aproximou dos Estados Unidos tomou o poder. Em um momento de aproximação entre Washington e as novas autoridades sírias, Trump salientou que estas estavam combatendo ao lado das tropas norte-americanas e que o presidente sírio, Ahmad al-Sharaa, ficou "extremamente irritado e perturbado com este ataque". Trump reuniu-se esta semana em privado na Base Aérea de Dover, no Delaware, com as famílias dos norte-americanos mortos. Em seguida, se reuniu com altos oficiais militares e outras autoridades na pista de aterrissagem para a solene transferência dos corpos, um ritual silencioso em homenagem aos militares norte-americanos mortos em combate. Washington afirmou que os norte-americanos foram mortos após uma "emboscada por um atirador isolado" do EI, que no passado controlava a região de Palmira. Três outros soldados norte-americanos ficaram feridos neste atentado, de acordo com o comando militar americano para o Oriente Médio. O agressor, um membro das forças de segurança sírias que teria se radicalizado, também morreu. O contingente norte-americano estava na região desértica de Palmira para uma missão de apoio às operações em curso contra o EI, segundo o Pentágono, que informou ainda que o civil norte-americano morto era um intérprete. O governo sírio condenou o "ataque terrorista", que também feriu dois membros das forças de segurança sírias, segundo a agência oficial Sana. As forças da coligação contra o Estado Islâmico, liderada pelos Estados Unidos, na Síria, lançaram, no sábado, uma campanha de detenções após o ataque. Fontes citadas por uma cadeia de televisão síria indicaram que os militares da força internacional apoiados pelo exército sírio detiveram pelo menos três pessoas em uma incursão nos bairros de Al Wasi e Al Yunhuriya, em Palmira, que durou cerca de duas horas. Anteriormente, aviões americanos lançaram mísseis sobre a cidade, segundo a Síria TV. O jornal americano The Wall Street Journal informou que dois aviões F-16 foram enviados para sobrevoar Palmira como um gesto de força após o ataque. Relacionadas"Este não é o início de uma guerra – é uma declaração de vingança. Os Estados Unidos da América, sob a liderança do Presidente Trump, nunca hesitarão e nunca cederão na defesa do seu povo", adiantou.
Atiradores da Austrália se inspiraram no Estado Islâmico, diz polícia





