• Terça-feira, 5 de agosto de 2025

Equipe de Milton Nascimento esclarece processo contra o Cruzeiro; veja

Em nota publicada nas redes sociais, o estafe do cantor confirmou a ação contra o time e lamentou ataques de ódio contra Milton

A equipe do cantor se pronunciou após a repercussão da , pelo uso indevido de uma música do artista no anúncio de como novo jogador da Raposa. Em nota, publicada nas redes sociais do compositor, o estafe dele esclareceu que o processo trata de uma violação direta da Lei de Direitos Autorais. A ação, movida por Milton Nascimento, Lô Borges e Márcio Borges, junto à Sony Music, se trata do uso indevido da música ‘Clube da Esquina n° 2″ no vídeo que anunciava a chegada de Gabigol ao , publicado no dia 1° de janeiro deste ano. O estafe do cantor afirma que tentou uma resolução amigável com o clube, mas não obteve sucesso. “A música foi utilizada para anunciar a contratação de um jogador de forma claramente promocional, sem qualquer autorização ou tentativa de diálogo prévio, o que configura violação direta da Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/1988). Tentativas amigáveis de resolução foram feitas, porém foram ignoradas”, afirmou a equipe de Milton Nascimento. Relembre o anuncio de Gabigol no Cruzeiro: — Gabriel Barbosa (@gabigol) Além de esclarecer a ação movida na Justiça, a equipe de Milton Nascimento ainda lamenta a onde de ataques ao cantos após a repercussão do processo. O estafe do músico afirmou que tomará as medidas legais cabíveis contra os autores dos comentários ofensivos destinados ao artista. Leia também Confira a nota da equipe de Milton Nascimento na íntegra: “Nota de Esclarecimento sobre o Processo contra o Cruzeiro Esporte Clube Diante da repercussão recente sobre o processo movido por Milton Nascimento contra o Cruzeiro Esporte Clube esclarecemos que trata-se de uma ação legítima por uso não autorizado de sua obra musical em uma campanha publicitária do clube, veiculada em 1° de janeiro de 2025. A música foi utilizada para anunciar a contratação de um jogador de forma claramente promocional, sem qualquer autorização ou tentativa de diálogo prévio, o que configura violação direta da Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/1988). Tentativas amigáveis de resolução foram feitas, porém foram ignoradas. Reiteramos que a música é trabalho, é sustento, é propriedade intelectual. Assim como um jogador de futebol é remunerado por seu ofício, compositores e artistas também têm o direito de decidir quando, como e por quem suas obras podem ser usadas. Em casos assim, é necessário separar a idolatria, e se entender que o Clube, para além do sentimento, é uma empresa/ marca, que visa e tem lucros, e a música, para além do entretenimento que gera, é um trabalho sério, um patrimônio do autor e fonte de renda. É curioso notar como ainda há dificuldade, por parte de muitos, em compreender a música como profissão. Para tornar mais clara essa lógica, propomos uma analogia simples: imagine se alguém entrasse em uma grande rede de supermercados pertencente ao proprietário do Clube, pegasse os produtos das prateleiras e, ao chegar no caixa, solicitasse os itens gratuitamente, por amor ao time. Seria aceito? Ou, até mesmo, solicitar que os jogadores joguem ou façam campanhas publicitárias sem a sua devida remuneração, apenas por amor. É exatamente isso que acontece quando se exige o uso gratuito de uma obra musical com fins comerciais, em nome de uma suposta homenagem. Lamentamos profundamente o ódio destilado nas redes sociais contra Milton, com ataques etaristas e ofensivos, que nada têm a ver com o mérito da questão. Comentários criminosos estão sendo registrados e medidas legais serão tomadas individualmente. A internet não é terra sem lei. Essa não é uma briga por dinheiro. É uma defesa legítima do trabalho artístico, do direito autoral e do respeito à profissão. Atenciosamente, Equipe Nascimento Música.” Confira o post:   Ver esta publicação no Instagram  
Por: Metrópoles

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