A portaria do Solar de Brasília, condomínio de casas onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mora com sua família em Brasília e cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, não teve registro de apoiadores até as 12h desta 3ª feira (9.set.2025).
O julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado foi retomado nesta 3ª feira (9.set) pela 1ª Turma do STF. Esta semana é decisiva para o ex-presidente e aliados. Os ministros devem anunciar se votam para condenar ou absolver os 8 réus até 6ª feira (12.set).
No Solar, a rotina segue normal: moradores e visitantes entram e saem e, esporadicamente, motoristas circulam com a música “Tá na hora do Jair já ir embora”, de Juliano Maderada e Tiago Doidão, em alto volume.
Assista ao 3º dia do julgamento de Bolsonaro:
Leia mais sobre o julgamento:
A 1ª Turma do STF julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 7 réus por tentativa de golpe de Estado. O Supremo já ouviu as sustentações orais das defesas de todos os réus. Agora, a análise será retomada com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. A expectativa é que o processo seja concluído até 6ª feira (12.set), com a discussão sobre a dosimetria das penas.
Integram a 1ª Turma do STF:
Além de Bolsonaro, são réus:
O núcleo 1 da tentativa de golpe foi acusado pela PGR de praticar 5 crimes: organização criminosa armada e tentativas de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Se Bolsonaro for condenado, a pena mínima é de 12 anos de prisão. A máxima pode chegar a 43 anos. Se houver condenação, os ministros definirão a pena individualmente, considerando a participação de cada réu. As penas determinadas contra Jair Bolsonaro e os outros 7 acusados, no entanto, só serão cumpridas depois do trânsito em julgado, quando não houver mais possibilidade de recurso.
Por ser ex-presidente, se condenado em trânsito julgado, Bolsonaro deve ficar preso em uma sala especial na Papuda, presídio federal em Brasília, ou na Superintendência da PF (Polícia Federal) na capital federal.