Diplomacia dos EUA justifica punição e chama Moraes de “juiz ativista”
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi alvo de sanções dos EUA com base na Lei Magnitsky
O governo dos voltou a falar sobre o sancionado com a e chamou o magistrado brasileiro de “juiz ativista”. A declaração aconteceu nesta quinta-feira (31/7).
“Moraes é um juiz ativista, que abusou de sua autoridade, se engajando em esforço politicamente motivado, projetado para silenciar os críticos políticos, através da emissão de ordens secretas para plataformas online, incluindo empresas de mídia social dos EUA”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA Tommy Pigott.
Veja:
O nome de Moraes foi o primeiro citado pelo porta-voz da diplomacia dos EUA durante coletiva de imprensa.
A chancelaria dos EUA não confirmou se outras autoridades brasileiras podem ser alvo de sanções, ou retaliações como a perda de vistos norte-americanos. Pigott, contudo, pediu que a retaliação contra Moraes seja levada “a sério”.
Moraes é um das figuras centrais no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontado como o líder de um grupo criminoso que tentou realizar um golpe de Estado. Para Trump, porém, o ex-capitão do exército é inocente das acusações.
Depois de articulações do que deixou suas funções na Câmara dos Deputados em busca de retaliações contra Moraes nos EUA, o governo Trump anunciou sanções globais da Lei Magnitsky contra o juiz.
A retaliação atinge os sancionados principalmente por vias econômicas, como o bloqueio de contas e bens nos EUA, além da proibição de que os mesmo realizem negociações com empresas norte-americanas.
Por: Metrópoles