• Sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Deputado critica denúncia por violar medida contra Cíntia Chagas

Lucas Bove disse que respondeu a “uma pergunta” e que imprensa soube do pedido para sua prisão antes dele.

O deputado estadual Lucas Bove (PL-SP) disse que a denúncia do MPSP (Ministério Público de São Paulo) que pede sua prisão preventiva foi feita depois de ele “responder a uma pergunta sobre fatos que já eram públicos”. O político utilizou o seu perfil no Instagram na 5ª feira (23.out.2025) para se pronunciar sobre o caso, que envolve acusações de perseguição, violência psicológica, violência física e ameaça contra sua ex-mulher, a influenciadora Cíntia Chagas.

Nas publicações, Bove disse ser “curioso” que o pedido de prisão tenha sido feito depois de ele responder a uma pergunta sobre fatos que, segundo afirmou, foram vazados por “alguém”, enquanto “a outra parte continua falando”, em referência à sua ex-mulher.

O Ministério Público pediu a prisão do deputado na 5ª feira (24.out) por descumprir medidas protetivas concedidas à ex-mulher. Ele foi acusado de desrespeitar reiteradamente ordens judiciais. 

Cíntia, influenciadora digital e professora, denunciou Bove por violência doméstica e psicológica em outubro de 2024, depois de se separarem em agosto do mesmo ano. Relatos indicam agressões, incluindo arremesso de uma faca, e prints de mensagens. Fotos de supostos hematomas também foram compartilhados nas redes sociais. A defesa do deputado nega as acusações e o processo corre em segredo de Justiça.

A outra parte pediu minha prisão por responder uma pergunta sobre fatos que já eram públicos e que foram vazados por ‘alguém’. Fato curioso: A promotora da Vara da Mulher concordou, enquanto a outra parte continua falando… Outro fato curioso: a decisão acabou de sair e a imprensa soube antes de mim!, escreveu o deputado em sua página na rede social.

O deputado questionou a atuação da Delegacia da Mulher e do Ministério Público no processo. Ele afirmou que a polícia o indiciou por violência psicológica, desconsiderando um laudo do Imesc (Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo) que, segundo ele, atestaria a inexistência de dano psicológico em Chagas.

A delegada da Delegacia da Mulher afastou totalmente as acusações (descabidas) de violência física e me indiciou por ‘violência psicológica’. Fato curioso: há um laudo oficial do Imesc (além de diversas declarações da outra parte) atestando que não há dano psicológico, ignorado pela delegada, afirmou Bove.

Em suas declarações, o parlamentar expressou sentir vergonha em nome das milhares de vítimas reais de violência. Bove argumentou que falsas denúncias prejudicam o combate à violência contra mulheres.

Veja as publicações feitas nos stories do Instagram por Lucas Bove:

Por: Poder360

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