O dirigente da Unicef explicou que conheceu "as famílias dos 10 meninos assassinados e os 19 feridos por um ataque aéreo israelita, enquanto estavam na fila com as mães e os pais em uma clínica nutricional em Deir el-Balah." Como insistiu; "As crianças que conheci não são vítimas de um desastre natural. Estão deslocadas e bombardeadas". Chaiban reivindicou o trabalho humanitário da Unicef na Faixa de Gaza e recordou que o órgão fornece 2,4 milhões de litros de água por dia no norte da Faixa de Gaza, reconstruiu a cadeia de frio para as vacinas, dá assistência psicossocial a crianças, manter vivos recém-nascidos e distribuir leite aos bebes mais vulneráveis."Agora temos dois indicadores que superaram o limiar da fome. Uma em cada três pessoas em Gaza passa dias sem comer e o indicador de desnutrição superou o liminar, com uma desnutrição aguda global os 16,5% na cidade de Gaza. Hoje, há mais de 320 mil crianças pequenas que estão em risco de sofrer desnutrição aguda", assegurou.
As pausas humanitárias "não são um cessar-fogo" pelo que a Unicef espera, mas que "as partes possam acordar um cessar-fogo e a libertação de todos os reféns. Isto já durou demasiado", lamentou. É proibida a reprodução deste conteúdo. Relacionadas"Há muito que fazer. Nós pedimos que entre mais ajuda humanitária e comércio para estabilizar a situação e reduzir o desespero da população", considerou, denunciando que "as crianças não deveriam morrer enquanto fazem fila em um centro nutricional ou recolhem água, e as pessoas não deveriam estar tão desesperadas que tivessem de assaltar colunas com ajuda".

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