Nesta segunda-feira (12/6),o Irã em direção ao vizinho Catar. O alvo era Al Uldeid, a maior base militar dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Os norte-americanos usam o local como sede e base logística para as operações no Iraque e em toda a região. A base possui a maior pista de pouso aéreo da região do Golfo.
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A Base Al Udeid, sede da 379ª Ala de Missões Aéreas, do Centro Conjunto de Operações Aéreas e Espaciais e da principal sede do Comando Central das Forças Aéreas dos EUA, pode abrigar mais de 10.000 soldados.
A base auxilia as operações dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Austrália no Oriente Médio.
De acordo com os EUA, o ataque do Irã foi interceptado com sucesso e não houve mortes nem danos à estrutura da base.

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1 de 9 Irã lançou mísseis para atacar a base americana Al Uldeid Força Aérea dos EUA
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2 de 9 Base americano dos EUA no Oriente Médio, Al Uldeid Força Aérea dos EUA
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3 de 9 Base Al Uldeid Força Aérea dos EUA
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4 de 9 Al Uldeid Força Aérea dos EUA
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5 de 9 Na base, Trump discursou para mais de mil militares, agradeceu pelo serviço prestado e reconheceu alguns pelos destaques em operação Reprodução/Redes sociais
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6 de 9 Horas após a retaliação iraniana, Trump comemorou, em sua rede Truth Social, os resultados do bombardeio norte-americano contra três instalações nucleares do Irã Reprodução/Redes sociais
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7 de 9 O republicano esteve no Oriente Médio com paradas também na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Reprodução/Redes sociais
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8 de 9 Trump desembarcou no Aeroporto Internacional Hamad por volta das 14h (horário local) Reprodução/Redes sociais
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9 de 9 Base americana Al-Uldeid Força Aérea dos EUA
Pelo menos 10 mísseis foram lançados em direção ao Catar e pelo menos um foi lançado em direção ao Iraque.
“A Casa Branca e o Departamento de Defesa estão cientes e monitorando de perto as potenciais ameaças à Base Aérea de Al Udeid, no Catar”, disse um alto funcionário da Casa Branca ao site Axios.
O que está acontecendo
Tendo como alvo a sede da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC), Israel voltou a lançar ataques aéreos contra o país, nesta segunda-feira (23/6), com “intensidade sem precedentes” ao “coração de Teerã”, capital do Irã.
Segundo o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, os alvos incluem o quartel-general de Basij; a Prisão de Evin, “para presos políticos e opositores do regime”; o relógio da Destruição de Israel, localizado na Praça Palestina; e o quartel-general de segurança interna da Guarda Revolucionária.
Em resposta, o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) do Irã realizou, nesta segunda-feira (23/6), a 21ª operação com mísseis desde o início do conflito com Israel, no último dia 13 de junho. A ação adota nova tática ao lançar um ataque combinado de mísseis e drones contra múltiplos alvos em outras regiões de Israel.
De acordo com um comunicado oficial do IRGC, foram usados mísseis de propulsão sólida e líquida, além de drones suicidas, para atingir áreas estratégicas espalhadas de norte ao sul do território israelense.
Nesse sábado (21/6), os Estados Unidos entraram oficialmente na guerra, depois de bombardear três instalações nucleares do Irã.
O Iêmen anunciou a entrada no conflito “contra Israel e EUA”, ao lado do Irã, e diz estar de “prontidão para participar do ataque a navios e navios de guerra americanos no Mar Vermelho, caso o inimigo americano lance uma agressão em apoio ao inimigo israelense contra a República Islâmica do Irã”.
Al Uldeid tem uma pista de pouso com 3.750 metros de extensão. A base suporta aeronaves de grande porte, como bombardeiros B-52 e caças F-35.
Desde 2003, o Catar já investiu mais de oito bilhões de dolares no local. O país entende que a base oferece proteção ao seu território.
passaram a utilizar Al Udeid secretamente após os ataques de 11 de setembro de 2001 e durante a invasão do Afeganistão. O uso da base aérea pelos EUA foi divulgado no ano seguinte, em 2002, durante uma viagem do então Vice-Presidente Dick Cheney ao Oriente Médio.
Trump
Em maio de 2025, . A visita marcou a primeira vez que um presidente dos EUA em exercício viajou para Al Udeid desde 2003. Durante sua visita, o presidente conversou com mais de 1.000 militares americanos
“Nenhuma visita ao Golfo estaria completa sem uma parada para homenagear as pessoas que mantêm a América segura, forte e livre”, disse Trump.