Espécies aparentadas, mas com características e habitats distintos, confundem pescadores e entusiastas da pesca esportiva em todo o Brasil; diante disso, mostramos a diferença entre traíra e trairão
Espécies aparentadas, mas com características e habitats distintos, confundem pescadores e entusiastas da pesca esportiva em todo o Brasil; diante disso, mostramos a diferença entre traíra e trairão A pesca esportiva é uma paixão nacional que movimenta milhões de reais por ano no Brasil e atrai pescadores profissionais e amadores de todas as regiões. Em meio à diversidade de espécies que habitam os rios e lagos brasileiros, uma dúvida recorrente surge entre os praticantes da atividade: qual a diferença entre a traíra e o trairão? Apesar dos nomes semelhantes e de pertencerem à mesma família de peixes predadores (Erythrinidae), esses dois animais apresentam diferenças importantes em morfologia, comportamento e distribuição geográfica.
Origem e classificação A traíra comum (Hoplias malabaricus) é um peixe amplamente distribuído em rios, lagos e açudes de água doce em praticamente todo o Brasil. Já o trairão (Hoplias lacerdae), embora da mesma família, pertence a uma espécie diferente, com distribuição mais restrita, principalmente na Bacia Amazônica e em alguns rios do Centro-Oeste e Sudeste, como o São Francisco, Araguaia e Tocantins. window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Ambas são conhecidas por seu comportamento agressivo, grande força e instinto predador, o que as torna alvo frequente da pesca esportiva com iscas artificiais. No entanto, o trairão é mais valorizado entre os pescadores por seu porte avantajado e combatividade extrema. Principais diferenças entre traíra e trairão As principais distinções entre as duas espécies podem ser observadas em diferentes aspectos: 1. Tamanho
Traíra: costuma atingir até 3 kg e 60 cm de comprimento, embora a média capturada seja menor.
Trairão: pode ultrapassar 10 kg e 1 metro de comprimento, com exemplares recordes chegando a 15 kg em ambientes preservados.
2. Formato corporal e dentição
A traíra tem corpo mais achatado e boca menor, embora ainda com dentes afiados.
O trairão possui cabeça mais robusta, boca larga e dentes caninos altamente desenvolvidos, com formato semelhante ao de um jacaré, o que lhe rendeu o apelido de “jacundá-açu” em algumas regiões.
3. Comportamento e agressividade
Embora ambas sejam predadoras vorazes, o trairão é considerado muito mais agressivo e territorial. Ataca com mais violência as iscas e oferece combate prolongado e explosivo, exigindo maior técnica e preparo físico do pescador.
4. Habitat e distribuição
A traíra é altamente adaptável e pode viver em águas paradas, represadas e até em locais com baixa oxigenação.
O trairão, por outro lado, exige ambientes com melhor qualidade de água e maior oxigenação, como corredeiras e trechos limpos de rios. É uma espécie sensível a impactos ambientais.
Conservação e pesca responsável Tanto a traíra quanto o trairão são fundamentais para o equilíbrio ecológico dos ambientes aquáticos. Por serem predadores topo de cadeia, ajudam a controlar populações de outras espécies e a manter o ciclo natural dos ecossistemas. Contudo, a pesca excessiva e a degradação dos habitats têm afetado as populações, principalmente do trairão, que possui crescimento mais lento e reprodução mais restrita. Por isso, é importante que os pescadores esportivos pratiquem o pesque-e-solte sempre que possível, além de respeitar as regras locais de defeso e tamanho mínimo de captura. Embora frequentemente confundidos, traíra e trairão são peixes com diferenças marcantes que impactam diretamente a forma de pescá-los, o manejo e a valorização esportiva. Conhecer essas diferenças é essencial não apenas para melhorar o desempenho na pescaria, mas também para contribuir com a conservação dessas espécies que representam a riqueza dos rios brasileiros.
Pescar com consciência é garantir que as próximas gerações também possam viver essa emoção.Foto: Jonny Hoffmann
Por: Redação
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