A Intelis –associação que representa os funcionários da Abin (Agência Brasileira de Inteligência)– decidiu nesta 3ª feira (24.jun.2025) entrar com uma ação na Justiça para afastar o diretor-geral da agência, Luiz Fernando Corrêa. Também foi aprovado um indicativo de greve.
A decisão se deu depois que o diretor-geral foi mantido no cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mesmo depois de ser indiciado pela PF (Polícia Federal) em 17 de junho por obstrução de Justiça no caso da “Abin paralela”.
Segundo a corporação, ele teria tentado atrapalhar as investigações sobre o caso. O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-diretor da agência e deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) também foram indiciados.
“Os associados optaram por dar um basta à degradação geral da Abin e manifestaram claramente sua vontade de reação e defesa da nossa instituição”, diz um trecho da nota divulgada pela Intelis.
A associação não definiu uma data para que a paralisação seja iniciada. Luiz Fernando Corrêa foi nomeado diretor-geral da Abin em 30 de maio de 2023, já no governo Lula.
