A avaliação dos brasileiros sobre o trabalho dos deputados e dos senadores atingiu o pior patamar já registrado pelo PoderData desde 2021, quando a pesquisa começou a ser feita. Os dados desta rodada foram coletados de 13 a 15 de dezembro.
Mais da metade (52%) dos eleitores diz que o desempenho dos deputados é “ruim/péssimo”. Os percentuais saltaram 8 pontos percentuais desde junho. Só 10% avaliam positivamente os congressistas da Câmara.

A população que considera o desempenho dos senadores como “ruim/péssimo” chegou a 50%. A taxa oscilou 3 pontos percentuais para cima em relação a junho (47%). Apesar da alta, a avaliação positiva é um pouco melhor que a dos deputados: 16% avaliam o desempenho dos congressistas da Casa Alta como “bom/ótimo”.

O salto na avaliação negativa do Congresso coincide com um período de intensas manifestações contra os projetos que têm sido pautados e aprovados no Legislativo.
Em setembro, a esquerda voltou a encher as ruas, depois de anos, para protestar contra a aprovação pela Câmara da PEC da Blindagem, uma proposta que submeteria à aprovação do Legislativo a realização de investigações contra congressistas. Depois dos atos, a CCJ do Senado enterrou o texto.
Em dezembro, antes da realização da pesquisa, duas situações envolvendo o Legislativo tomaram as redes sociais:
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 13 a 15 de dezembro de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 133 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
O PoderData cruzou as respostas sobre a avaliação do Congresso com os votos para presidente no 2º turno de 2022. A percepção sobre o desempenho dos congressistas pouco varia entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL).

O conteúdo do PoderData pode ser lido nas redes sociais, onde são compartilhados os infográficos e as notícias. Siga os perfis da divisão de pesquisas do Poder360 no Twitter, no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.
Leia outras reportagens desta rodada:
O Poder360 mantém acervo com milhares de levantamentos com metodologias conhecidas e sobre os quais foi possível verificar a origem das informações. Há estudos realizados desde as eleições municipais de 2000. Trata-se do maior e mais longevo levantamento de pesquisas eleitorais disponível na internet brasileira.
O banco de dados é interativo e permite acompanhar a evolução de cada candidato. Acesse o Agregador de Pesquisas clicando aqui.
As informações de pesquisa começaram a ser compiladas pelo jornalista Fernando Rodrigues, diretor de Redação do Poder360, em seu site, no ano 2000. Para acessar a página antiga com os levantamentos, clique aqui.
A pesquisa PoderData foi realizada de 13 a 15 de dezembro de 2025. Foram entrevistadas 2.500 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 133 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
As entrevistas foram realizadas por telefone (para linhas fixas e de celulares), por meio do sistema URA (Unidade de Resposta Audível), em que o entrevistado ouve perguntas gravadas e responde por meio do teclado do aparelho. O intervalo de confiança do estudo é de 95%.
Para facilitar a leitura, os resultados da pesquisa foram arredondados. Por causa desse processo, é possível que o somatório de algum dos resultados seja diferente de 100. Diferenças entre as frequências totais e os percentuais em tabelas de cruzamento de variáveis podem aparecer por conta de ocorrências de não resposta. Este estudo foi realizado com recursos próprios do PoderData, empresa de pesquisas que faz parte do grupo de mídia Poder360 Jornalismo.






