O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) lançou nesta 4ª feira (22.out.2025) o plano “O Brasil precisa pensar o Brasil”, documento redigido em parceria com a FUG (Fundação Ulysses Guimarães), ligada ao partido. O texto apresenta orientações para 2026, ano eleitoral.
O Poder360 antecipou em 16 de outubro trechos do plano. O texto foi apresentado durante evento com líderes do partido em Brasília. As medidas se assemelham ao plano “Ponte para o Futuro”, idealizado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) há cerca de 10 anos, enquanto era vice-presidente. Eis a íntegra do documento (PDF-49 MB).
Segundo o presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), o projeto aborda os posicionamentos extremos da política atual e determina prioridades da sigla, como educação básica, singularidade do sistema de segurança pública, sustentabilidade do Estado e estabilidade econômica.
“O nosso país tem um debate político que caminha pelos extremos. Esse debate político não inclui a vida do Brasil real. Este Brasil perdeu a capacidade de ter o fórum para fazer esses debates e começar o debate pelo que se concorda. O ambiente ficou inóspito, indesejável, raivoso porque ele tinha que começar pela ofensa do outro. Esse Brasil não é o que nós queremos”, disse Alceu Moreira, deputado federal pelo Rio Grande do Sul e presidente da FUG.
A elaboração da cartilha também teve também a coordenação do ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo. O projeto contou com a colaboração de cerca de 8.500 correligionários de 22 unidades federativas em um período de 6 meses.
O evento de lançamento contou com a presença de lideranças estaduais do MDB e congressistas da base, além da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, o ministro das Cidades, Jader Filho, do ministro dos Transportes, Renan Filho, do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e do ex-presidente José Sarney, todos filiados ao partido.
O documento traz diretrizes econômicas e políticas que devem orientar o MDB nos próximos anos.
Eis os principais pontos:
Esta reportagem foi escrita pelo estagiário de jornalismo Davi Alencar sob a supervisão da editora sênior Mariana Haubert.
