Com estresse eleitoral, dólar sobe a R$ 5,52, maior valor em 5 meses
Moeda americana registrou alta de 1,09% frente ao real. Já o Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (B3), anotava queda de 0,97%
O à vista registrou alta de 1,09% frente ao real, cotado R$ 5,52, nesta quarta-feira (17/9). Com a elevação, a moeda americana atingiu o maior valor em quase cinco meses, ou seja, desde agosto deste ano. Já o Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (), por volta das 16h50, operava em queda de 0,97%, aos 157.039,03 pontos.
O estresse provocado no mercado pelo cenário eleitoral voltou a ser o fator determinante do desempenho dos mercados de câmbio e de ações no Brasil. À semelhança do que ocorreu na véspera, uma nova pesquisa, desta vez do instituto Real Time Big Data, mostrou o presidente Luiz Inácio da Silva (PT) à frente em todos os cenários de um primeiro turno nas eleições presidenciais de 2026.
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Na terça-feira (16/12), uma pesquisa da Genial/Quaest havia mostrado um cenário semelhante. Nesse caso, Lula derrotaria o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e os governadores do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nos dois turnos da eleição.
Fed fala
No cenário internacional, os investidores também acompanharam nesta quarta-feira as manifestações de diretores do Federal Reserve (, o banco central dos Estados Unidos). Christopher Waller, candidato a ocupar a presidência do Fed, defendeu uma nova redução dos juros. “Minha visão é que podemos continuar a trazer as taxas para baixo”, disse.
Para John Williams, outro diretor do Fed que deu declarações nesta quarta-feira, a política monetária americana está bem posicionada para 2026 e os juros estão mais próximos do nível neutro (que permite o crescimento da economia, sem que a inflação acelere). Ele considera que o efeito das tarifas sobre os preços será pontual e projeta um crescimento maior da economia americana no próximo ano.
Embora as opiniões dos integrantes do Fed tenham indicado um possível afrouxamento dos juros nos EUA, as bolsas de Nova York despencaram. Às 16h20, elas recuavam em uníssono. A queda era de 1,00% no S&P 500; de 0,32% no Dow Jones; e de 1,47% no Nasdaq, que concentra as ações de empresas de tecnologia.
Ibovespa
No Ibovespa, as ações da Vale e da Petrobras, que têm grande peso no indicador, ajudaram a atenuar a queda do índice. Elas foram impulsionadas pela alta dos preços do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional. Às 16h50, os papéis da mineradora subiam 1,65% e os da petroleira, 0,31%.
Por: Metrópoles





