Prisão preventiva
Preso preventivamente em uma penitenciária de Brasília, Câmara foi levado sob escolta ao Supremo. Após a acareação a defesa voltou a pedir que ele possa aguardar em liberdade pelo julgamento. Moraes pediu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de decidir sobre a prisão preventiva, mas autorizou antecipadamente o pedido para que Câmara tenha acesso a um computador na prisão, de modo que possa preparar sua autodefesa. A acareação foi feita na ação penal do núcleo 2 da trama golpista. Com cinco réus, o grupo foi apontado pela PGR como responsável por ações gerenciais para o golpe, como a produção de minutas golpistas e a coordenação de operações contra adversários. Todos foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes: organização criminosa, golpe de Estado, tentativa violenta de abolir o Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. São réus do núcleo 2:- Filipe Martins (ex-assessor de assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro);
- Marcelo Câmara (ex-assessor de Bolsonaro);
- Silvinei Vasques (ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal);
- Mário Fernandes (general do Exército);
- Marília de Alencar (ex-subsecretária de Segurança do Distrito Federal); e
- Fernando de Sousa Oliveira (ex-secretário-adjunto de Segurança do Distrito Federal).

Coronel do Exército nega monitoramento ilegal de Moraes

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No STF, Gonet defende acolhimento integral de denúncia contra Núcleo 2