A China incorporou nesta 6ª feira (7.nov.2025) seu 3º porta-aviões à frota do ELP (Exército de Libertação Popular) –nome dado às Forças Armadas chinesas desde a revolução de 1949 e que inclui Exército, Marinha e Aeronáutica.
A embarcação Fujian é a mais moderna da frota chinesa e a 1ª equipada com catapultas eletromagnéticas. Esse sistema é capaz de lançar aeronaves com mais eficiência e flexibilidade, reduzindo o estresse tanto no avião quanto no convés do porta-aviões.
As catapultas eletromagnéticas também permitem o lançamento da aeronave com o tanque de combustível completo. É o mesmo sistema usado no principal porta-aviões dos Estados Unidos, o USS Gerald R.Ford.
O presidente Xi Jinping (Partido Comunista da China, esquerda) esteve na cerimônia de início de operações do porta-aviões na cidade de Sanya, na província de Hainan. Ele subiu a bordo da embarcação e participou das atividades de inspeção e no hasteamento da bandeira chinesa.
O Fujian foi construído totalmente em estaleiros chineses. O navio ficou pronto em 2022 e passou por uma série de testes antes de ser oficialmente incorporado ao Exército de Libertação Popular.
Agora, a China se isola como o 2º país com o maior número de porta-aviões no mundo. Fica atrás dos Estados Unidos, que contam com 11 embarcações do tipo. A Índia está em 3º lugar, com 2. Os dados são do site especializado Global Fire Power.
Segundo especialistas entrevistados pelo jornal estatal chinês Global Times, o país está se preparando para a construção de novas embarcações do tipo.
Sem uma confirmação oficial do governo, os especialistas disseram que 3 porta-aviões atendem só aos requisitos operacionais mínimos.
“De acordo com a prática convencional de uso de porta-aviões, se houver 3, um geralmente está em manutenção, um realizando treinamento de combate e um em serviço operacional”, diz o jornal.
Outro argumento levantado pelos especialistas é que a China tem um litoral extenso e que isso demanda a construção de novas embarcações, pois esses navios não costumam operar individualmente, mas em formações de 3.
Nessa lógica, a China possuiria, no papel, apenas uma formação completa de porta-aviões.





